sábado, 19 de julho de 2014

Sutiã Apertado Demais Pode Causar Danos à Saúde


Mais do que um item de moda, o sutiã é uma peça que deve garantir conforto e segurança às mulheres. No entanto, grande parte delas usa o acessório do tamanho errado – algumas vezes como um truque estético, para salientar e tornar os seios mais firmes, e outras por simples falta de informação. 
O uso inadequado do item, no entanto, causa danos à saúde e ao bem-estar da mulher.
Usar sutiã apertado pode provocar problemas de postura, uma vez que o acessório comprime a coluna e faz com que a pessoa, inconscientemente, curve-se para frente, numa tentativa de aliviar a dor. 
Além disso, ele limita a mobilidade da mulher, causando dificuldade até para respirar. “No começo pode parecer só um desconforto, mas, a longo prazo, a mulher passa a sentir dores constantes”, explica a quiropraxista Elisa Dallegrave. 
“Um dos fatores mais perigosos é a limitação do movimento, que acaba mudando a biomecânica da coluna, ou seja, provoca uma mudança na maneira como a pessoa mantém a postura. Isso também pode acarretar outros problemas, como a dor de cabeça”, completa. Efeitos colaterais da má postura também incluem dores no estômago e fadiga.
Elisa orienta que para o sutiã estar correto ele tem de estar solto, possibilitando que a pessoa faça todos os movimentos sem limitação.
“A mulher deve conseguir respirar naturalmente, expandir bem o pulmão. O sutiã não deve comprimir a região dorsal, e as alças não podem pressionar os ombros para baixo”, indica.
Quando usa um sutiã de tamanho adequado, a mulher sente que o seio é puxado para trás, levando o peso às costas, e não para frente. Isso minimiza o efeito natural da gravidade. O peso dos seios tem de ser equilibrado entre as alças (20%) e a faixa das costas (80%).
Ao vestir o item, ele deve encaixar corretamente no corpo e não pode sair do lugar conforme os movimentos. Quando o tamanho está inadequado, a peça normalmente sobe quando se ergue os braços.
Se o bojo do sutiã está enrugado, os seios balançam ao andar ou você percebe que tem tendência a trazer os ombros para frente, você está usando o número errado de sutiã.
Segundo a especialista, o uso constante do acessório não é nocivo, desde que ele seja do tamanho adequado. No entanto, ela orienta que não se deve ir para a cama com a peça, e ainda desmente a crença de que dormir de sutiã garante maior firmeza aos seios. “Quando estamos deitados, a força da gravidade é mínima, então não vai fazer diferença”, esclarece.

fonte: http://depositosaopaulo.dihitt.com

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Santa Catarina de Alexandria, padroeira das costureiras e estilistas


Você já ouviu falar da santa padroeira dos estilistas? É a Santa Catarina de Alexandria e seu dia é 25 de Novembro. 


Nascida no Egito no fim do século III e de família nobre – seus pais eram o rei Costus e a rainha Sabinela -, Catarina sempre teve acesso às roupas e tecidos mais bonitos e sofisticados na época. 

Suas marcas registradas eram a beleza, elegância e inteligência. Desde muito jovem, se interessou pelos estudos das diversas ciências humanas através da escola de Alexandria, onde aprendeu as sete artes livres: eloqüência, poesia, música, arquitetura, escultura, plástica e coreografia. 


Aos dezoito anos, se tornava mestra das ciências. 
Catarina, além da beleza, tinha um forte poder de comunicação, o que ajudou a converter muitas pessoas às suas verdade religiosas, assim gerando imensa fúria do Imperador Maximino, que ordenou a dezenas de filósofos ir sabatinar Catarina de uma só vez. A jovem, como de costume, converteu todos aqueles filósofos à sua fé.

Inconformado, o Imperador decidiu fazer uma proposta considerada para muitas como irrecusável: um pedido de casamento e a promessa de torná-la Imperatriz. Catarina recusou, afirmando que já era casada com a sua fé 

Vestes protetoras

O Imperador Maximino ordenou então a morte de Catarina em praça pública. É aí que acontece o primeiro milagre e a relação mais estreita e simbólica com a moda: no instante em que as rodas de madeira com facas e dentes na ponta estavam prestes a sacrificá-la, as vestes de Catarina a protegem, fazendo com que apenas rasgue o tecido e, em seguida, despedaçando as rodas. 

Catarina não morre naquele momento e recebe apoio de sua principal amiga, a Imperatriz Costancia. Maximino, numa mistura de ódio e incredulidade, decreta mais uma vez seu sacrifício. Desta vez, “a morte gloriosa de Catarina de Alexandria aconteceu em praça pública, tendo sido decapitada no ano de 307”. 

A maior parte das relíquias dela se encontram no Mosteiro de Sinai, segundo manuscritos católicos.

A moda e os fiéis de Catarina

Santa Catarina de Alexandria é retratada principalmente em obras de arte com vestes sempre nobres. Segundo estudos da igreja católica, ela é a Santa mais bela de toda a história e ícone da beleza exterior e interior. 
Sempre identificada pelas cores verde (simbolizando os mestres e médicos), branco (pureza) e roxo (filósofos e mártires). 

Todo dia 25 de Novembro, data de sua morte, as escolas de moda na Europa, onde ela é mais popular, param suas atividades para celebrar o dia da martirização. Já houve casos de desfiles com camisetas customizadas com a imagem da santa. Vale lembrar também das estampas com o rosto da Santa Catarina sobre os vestidos do desfile realizado pela griffe italiana Dolce & Gabbana, em 1998. 


Apesar de aqui no Brasil o 25 de Novembro ser pouco celebrado entre os fashionistas, a escola de moda Cândido Mendes, no Rio de Janeiro,  comemora a data com um desfile de looks criados pelos próprios alunos, com inspiração na Santa. 

Os três melhores serão eleitos para receber bolsas de estudos integrais. 
Além do desfile, também há missas na paróquia da própria Santa, que fica localizada no centro do Rio. 



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Nem Tudo Que É Moda é Bonito ou Combina Com Você!


Assim como nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que é moda é bonito ou combina com você. 

É preciso pensar antes da compra se estamos adquirindo aquilo por uma necessidade real ou por um desejo despertado pela mídia.

Em primeiro lugar, a moda como o grande público consome, não é arte. É comércio.
E o intuito de qualquer comerciante é um só: vender. 

Para que isso aconteça todos os artifícios são usados: desfiles com modelos maravilhosas, propagandas e editoriais em revistas, merchandising na atriz da novela e a lista segue até que a informação fique na sua cabeça e você se convença de que não pode mais viver sem aquilo.

As empresas estão erradas? De forma alguma! O comércio move o mundo, gera empregos e faz, principalmente, com que a nossa vida seja menos monótona já que ansiamos por essas novidades. 

Existe aqui dois problemas: um quando algo de gosto muito duvidoso cai no senso comum e outro que as pessoas sintam a obrigação de se uniformizarem com algo que nem sempre faz sentido para elas (sendo de gosto duvidoso ou não).

Um exemplo que ilustra bem isso é o das clogs. Até menos de um ano atrás, elas eram abominadas, sinônimos de cafonismo. 

Aí veio o Karl Lagerfeld e trouxe o ícone para a passarela da Chanel. Porque ele é o "kaizer da moda", de repente, até em grandes lojas de departamento em que, teoricamente, essas propostas só chegavam quando o público formador de opinião já tinha usado até a exaustão, já podemos encontrá-las.

É maravilhoso que tenha chegado tão rápido ao grande público quanto chegou ao consumidor mais privilegiado. 

É a democratização da moda! A questão é: Isso quer dizer que você precisa usá-la? Que combina com você? Não! Não necessariamente. 

Se você não se sentir confortável usando este (ou qualquer outro) modelo, se não combinar com a sua personalidade, com o resto das suas roupas e com o seu estilo de vida, não compre.

Claro, se você quer experimentar algo novo e, principalmente, acha que pode dar certo vá em frente. A moda está aí para isso. Mas esqueça a revista, a novela, a passarela, a vizinha e a melhor amiga. Afinal, quem vai usar é você.

Por Érica Minchin em: vilamulher.terra