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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Glossário da moda

ABADÁ : Veja os termos comuns no mundo da moda. 
Camisolão largo, comprido e de mangas curtas originário do norte da África. No Brasil é usado pelos integrantes de blocos carnavalescos como fantasia. 

ABOTOADURAS : Peças removíveis, próprias para fechar punhos. Possuem uma haste de metal com trava e uma extremidade de formas variadas com enfeites que podem ser pedras preciosas, brasões, desenhos abstratos ou esmaltação.   

   
ACTIVEWEAR : Essa expressão inglesa foi criada para se referir às roupas do tipo esportivas. Mas atualmente o termo sportswear é mais usado para identificar esses produtos para esportes  

ACETATO : É uma fibra artificial feita de celulose, obtida por processo semelhante ao da viscose, utilizada como substituta da seda natural. Não reage bem aos processos normais de tingimento.Quando usada em armações de óculos, é dura e resistente. Por causa disso, acomoda bem lentes grossas, esportivas e de grau.         

                                 
ADAMASCADO : Tecido em seda, linho ou algodão com desenhos brilhantes e opacos contrastantes, muito usado na fabricação de roupas femininas. Os tecidos adamascados são geralmente mais difundidos na moda quando temas como o dandismo e o Oriente servem de inspiração para coleções.  

AFRO: estilo de moda traz trajes, tecidos e até os tipos de cabelo inspirados na África. A influência africana teve uma explosão fashion em meados do século 20, quando o estilo black power tomou conta dos movimentos de valorização dos descendentes africanos. Depois vieram os rastafári e constantemente os estilistas vão buscar novas idéias para suas coleções nesse gênero.


AGASALHO : Conjunto de calça e blusa de mangas compridas usado para a prática esportiva. Pode ser confeccionado com moletom, helanca ou náilon. Também é conhecido por abrigo, training, jogging e moletom.   

  
ALFAIATARIA : Oficina onde são produzidas peças com cortes masculinos, como paletós, calças, camisas e coletes sob medida.  

ALFINETE : Pequena haste fina de metal com ponta que serve para prender objetos. O alfinete tem vários tamanhos e formatos. Eles podem ser finos e médios com cabeças pequenas e chatas, para marcar peças de roupa para a costura, curtos com cabeças de plástico colorido, para colocar em quadros de cortiça ou mapas de localização.    


ANARUGA : É um tecido de efeito encrespado, obtido através de processo químico.  

                                                                       
ANKLE BOOTS : Modelo de botas que tomou conta do inverno 2007. Pode ser de cano curto (vai até abaixo da linha média da canela) ou sem cano (alcança o tornozelo). Os materiais variam entre camurça, couro e verniz.  

ANQUINHA : Acessório que ficava na parte de trás das saias e vestidos das mulheres para dar volume às ancas e definir o corpo feminino. Muito usado entre 1870 a 1880, a peça se constituía de uma tela com arames, inteiriça ou em gomos, que era presa à cintura por meio de um cinto com fivela pequena. Também havia anáguas que tinham a anquinha como um enchimento costurado diretamente no tecido. Com a evolução da moda, transformou-se em uma almofadinha recheada com materiais como cortiça ou penas. Na belle époque, esse tipo de prótese posterior foi eliminado das roupas, que ganharam cortes retos.


ALGODÃO : É uma fibra natural que serve de matéria-prima para a produção de vários outros tecidos. Também conhecido como cotton (terminologia em inglês). 


ALGODÃO EGIPCIO : Mais durável e macio do que o algodão convencional.


ALGODÃO PENTEADO : O fio desse tecido se torna mais macio e resistente a partir do processo em que as fibras mais curtas são eliminadas. 


ALGODÃO PRIMA : Tão apreciado quanto o algodão egípcio, esse tecido com fibras longas é encontrado apenas no Peru.


ALGODÃO UPLAND : De fibras curtas, o upland é o mais plantado no mundo e funciona de base para comparação de qualidade com os outros tipos de algodão.


ALGODÃOZINHO : Tecido cru feito com fibras de algodão.    

                                          
ALMOFADINHA : Termo que designava um tipo de homem que nos anos 1920 vestia-se com muito cuidado e elegância, incluindo terno de corte tradicional, colete, chapéu tipo palheta, cabelo curto e sem muito volume.       
                
ANÁGUA : Peça de baixo feita de tecido leve e usada como se fosse uma segunda pele. Pode ser feita de linho, algodão ou musselina. A princípio, ia até a altura dos quadris e os homens a colocavam por baixo da camisa. Só na Idade Média virou uma roupa feminina, parecendo um colete. Mas, depois de ser substituída pela camisa íntima, foi alongada e se transformou em saia de baixo. Por volta do ano de 1860, entrou na moda na cor vermelha em apoio à revolução dos camisas vermelhas, de Garibaldi. Já no século 20, ficavam escondidas, apenas para disfarçar transparências. Yves Saint Laurent, em 1970, tentou renascer a peça, colocando-a aparente por baixo de saias jeans, ao estilo camponesa.    
                                                                               
ARGYLE : Estampa típica das roupas escocesas, é composta por listras e losangos coloridos. Esse padrão aparece em tricôs -feitos à mão ou à máquina- e em tecidos como lã ser obtido por meio da estamparia.  

 ASSIMETRIA : Dá-se esse nome a formas diferentes e desproporcionais que parecem não combinar, mas na moda muitas vezes causam um bom efeito visual. Decotes um ombro só e saia com pontas irregulares são bons exemplos. atos dos pintores Jackson Pollock estão sempre em alta e aparecem e vestidos, blusas a calças.   

                                                                            
AVIAMENTO : Nome que se dá aos elementos que são pregados à roupa, como miçangas, fivelas, entretelas, fitas, botões, linhas, cós, galões e zíper.

BABADO : Pedaço de tecido em tira franzida e costurada à barra de uma peça de roupa, que pode ser saia, manga de blusa, calça ou vestido. Ele pode ser de tecido e estampa diferentes.

BABUCHE : Chinelos fechados na frente, cobrindo o peito do pé, normalmente feitos de couro. Foram muito usados nos anos 1960 e 1970 e voltaram com força no começo dos anos 2000. São originários dos países árabes e conhecidos também como babuchas.


BABY-DOOL : Conjunto de dormir composto por blusa com short ou calcinha, feita de malha, seda ou cetim.


BAGUETE : Bolsa lançada pela marca italiana Fendi em 1997, que é retangular e fechada por uma grande fivela. O modelo recebeu esse nome porque é levado do mesmo jeito que os franceses carregam o tipo de pão baguete: debaixo do braço. 


BALONÊ : Saia, vestido ou short franzido na cintura, formando um balão e se fechando em direção à barra. Foi popular na década de 1950 e nos anos 1980.


BANDAGEM : Semelhante a ataduras, esse tecido de algodão é leve, vazado, de aspecto rústico e creponado. Os conhecidos vestidos-bandagem, são feitos de lã elástica, seda, ou Lycra; o tecido é enrolado horizontalmente em torno do corpo, enfatizando suas curvas naturais.


BANDANA : A origem da palavra vem do sânscrito bandhna, ou bandha, que significa amarrar. No Ocidente do século 19, as bandanas, de tamanho um pouco maior do que o atual, eram pedaços de pano que serviam de lenços e eram carregados nos bolsos para limpeza eventual de óculos e rosto. Os caubóis americanos usavam seus lenços amarrados no pescoço para se proteger de vento e areia, cobrindo nariz e boca. Foram os hippies que, no final da década de 1960, passaram a usar lenços coloridos em forma de echarpe como acessório, o que depois inspirou muitos roqueiros. Nos esportes, usam-se muito as bandanas enroladas e amarradas na testa para conter o suor. 


BAQUELITE : Uma resina, descoberta pelo químico belga Leo Handrik Baekeland em 1907, que começou a ser usada em bijuterias nos anos 1920, como pulseiras, broches, fivelas e pingentes. São feitas de diversas cores e hoje em dia são objetos de colecionadores. 


BARBATANA : Haste removível ou não, presente em costuras de tecidos duplos que servem para dar sustentação à roupa. É usada em peças como corpetes e vestidos tomara-que-caia.


BARRA : Parte inferior das roupas, que, dobrada para dentro, dá acabamento e regula o comprimento de calças, vestidos, saias, camisas, casacos e camisetas. No século 19, surgiu a barra chamada italiana, que é virada para fora. O rei Eduardo VII, da Inglaterra, em viagem diplomática a Itália, teve a ideia de erguer a barra da calça para sair na chuva sem molhar a calça. As pessoas da região pensaram que o rei estava lançando moda e passaram a usar o estilo em dias secos. Mas no mundo contemporâneo de vez em quando volta a moda da barra à mostra. 


BASQUE : Tipo de saiote rodado, franzido ou pregueado. A origem da palavra é francesa e significa parte de uma peça de roupa que cobre os quadris a partir da cintura.


BATA : Blusa com modelagem evasê que geralmente vai até o início dos quadris. O modelo com inspiração indiana, feito de tecido fino, ficou popular na moda dos anos 1970. Esse modelo de blusa é muito usado por mulheres grávidas por acomodar bem a barriga


BLAZER : Paletó com modelagem reta ou acinturada e comprimento que varia da altura do ossinho dos quadris até o alto das coxas. O blazer preto é um curinga em qualquer guarda-roupa.


BLUSÊ : Efeito de costura que se pode criar numa blusa ou num vestido. A parte de cima da peça é mais larga, terminando mais justa e ligeiramente franzida na cintura.


BOINA : Espécie de boné circular, confeccionado em jeans, veludo ou lã. As artesanais, de tricô ou crochê, são de algodão ou lã, Há versões masculinas e femininas.Além de proteger a cabeça do frio, o acessório dá personalidade à produção.


BOLERO : Casaquinho aberto, com ou sem mangas, que vai até quase a altura da cintura. Tem origem espanhola. Pode ser usado por cima de camisetas e vestidos.


BOLSO FACA : É embutido na diagonal das peças, como calças, shorts e saias, e pode ter barra simples ou com acabamento do tipo viés.


BORDADO INGLÊS : Pequenos orifícios redondos e ovais, feitos de linha branca em fundo branco, que formam desenhos. Esse bordado faz o acabamento de roupas femininas na Europa desde o século 16, mas começou a ser industrializado só no século 19. Hoje em dia, é usado para enfeitar vestidos e peças de verão e também roupas íntimas.


BORDUIR : Na época de Luís XVI, esse era o nome dado aos cômodos utilizados pelas mulheres para se maquiar e vestir as anáguas. A partir do século 20, a palavra passa a ser utilizada também na moda, referindo-se à estética inspirada nas roupas íntimas dos guarda-roupas femininos. Rendas, babados e cetins compõem essas peças, que se caracterizam pelo romantismo e pela sensualidade discreta.


BOXER-SHORT : Short com cós, elástico e fendas laterais, que dão liberdade de movimentos aos lutadores de boxe. O mundo fashion se inspirou nesse estilo e criou versões femininas e infantis.

                   
CACHARREL : Blusa de malha fria, de toque macio, com gola alta e justa ao corpo. Existem modelos de mangas curtas e compridas. A origem do nome é inexplicada e não possui relação com a grife francesa Cacharrel.

CACHE-COEUR : Decote cruzado, também conhecido como envelope, usado em blusas com ou sem manga e em vestidos. É ótimo para alongar a silhueta e disfarçar seios grandes.


CACHECOL : Tira longa e estreita, geralmente feita de lã, seda ou outro tecido. Como é enrolado no pescoço, o cachecol pode proteger do frio em dias de inverno ou servir para dar charme ao look.

CAFTÃ : Túnica oriental comprida de mangas largas e unissex muito comum no Marrocos. No Ocidente, foi auge na era hippie por causa da grande influência que esse movimento teve da cultura oriental também na moda. Elas eram lisas e coloridas, estampadas ou rebordadas no punho, usadas despojadamente. Com sandálias baixas ou altas, babuches e até descalço. No começo dos anos 2000, alguns estilistas voltaram a usar a peça em algumas coleções.


CALÇA CAPRI : Peça feminina com o comprimento mais curto nos tornozelos, muito usada nos anos 1950. Ela recebeu esse nome em homenagem à Ilha de Capri, balneário italiano elegante onde as mulheres passaram a usar esse estilo de calça. O estilista Emilio Pucci foi um dos primeiros a criar calças com essa modelagem.


CALÇÃO : Essa peça do guarda-roupa masculino, um tipo de short mais largo com pernas mais compridas, foi usada na Europa, no século 16 e tinha comprimentos e modelos diferentes, podendo ser bufantes ou enfeitados. Os gibões acompanhavam o calção. Com o tempo, o calção deixou de ser uma roupa diária e virou roupa debaixo ou para o banho de mar.


CAMÈLIA : Flor de origem asiática, de cores branca, vermelha ou rósea, que serviu de inspiração para a estilista Coco Chanel (1883-1971) fazer os broches que completavam seus looks.A peça virou uma marca registrada da grife e símbolo de elegância das mulheres.


CANGA : Peça de tecido leve de tamanho retangular usada pelas brasileiras como saída de praia. Estampada ou lisa com franja ou adornos nas barras, a canga geralmente é vestida enrolada, amarrada lateralmente ou como frente-única. Nos anos 1980, Bali passou a ser um grande exportador de cangas para o Brasil.


CANOA : Decote raso, que vai de um ombro ao outro e lembra a forma de uma canoa. Também conhecido por bateau - barco em francês -, tem corte e profundidade iguais na parte da frente e das costas.


CANUTILHO : Miçanga de forma alongada e com brilhos para enfeites e guarnições de vestuário feminino. Geralmente é usada em roupas de festa.


CAPOTE : Capa ou casaco longo, que pode ter ou não capuz, feito de diversos tipos de tecido, de preferência pesados para proteger do frio e da chuva.


CAPUZ : Peça do vestuário que cobre a cabeça, geralmente encontrado em capas, casacos ou capotes. Os modelos de agasalhos de moletom e malha também trazem a peça como complemento.


CARDIGÃ : Casaco ou suéter sem gola com abotoamento frontal. Tem o decote redondo ou em V e suas mangas são sempre compridas.


CASAQUETO : Refere-se a qualquer casaco curto, de qualquer modelo. É usado com vestidos tomara-que-caia, blusas e camisetas.


CASHMERE : Lã fina e macia feita do pelo da cabra da região de Caxemira, na Ásia. O fio pode ser puro ou misturado a outras lãs e tecidos. No século 19, o termo virou sinônimo de estampa com formato de folhas de pontas curvadas, que coloria xales e túnicas indianas.


CASIMIRA : Tecido encorpado de lã, muito usado em peças masculinas.


CETIM : Tecido brilhante, macio e liso de origem chinesa. Existem diversos tipos e composições diferentes. De acordo com a qualidade, é utilizado na alta-costura, roupas finas, moda íntima ou trajes regionais


CETIM BOUCOL : Tipo de cetim pesado, muito utilizado nos vestidos de noivas e na alta costura.


CETIM CHARMEUSE : As características principais desse tecido são o brilho intenso e a trama que pode ser vista no avesso. Tem bom caimento por ser 100% poliéster.


CETIM DUCHESE : Muito usado na alta-costura e nos vestidos de noiva, esse tipo de cetim é mais brilhante e pesado que o cetim tradicional.


CETIM PEAU D'ANGE : Mais encorpado que o comum, também conhecido como vison, este cetim possui um brilho discreto, muito usado em enxovais domésticos. Expressão vinda do francês pele de anjo.


CETIM ZEBELINE : Pesado e de brilho acetinado é perfeito para os modelos evasê.


CHEMISIER : Peça do guarda-roupa feminino com o corte estilo camisa. Usada como vestido.


COLETE : Peça do vestuário caracterizada inicialmente pela ausência de mangas, fechamento simples ou cruzado e com abotoamento frontal. No final do século 19, as mulheres passaram a usar o colete com saias e blusas. Modelos de estampa risca-de-giz foram moda nos anos 60. A versão atual é curta e pode ser aberta, ter botões ou zíper.


CORPETE : Também conhecido como corselete, é um item do vestuário feminino que se ajusta ao peito e pode ter ou não armações de barbatana. Na Idade Média, era usado por baixo das armaduras para proteger o peito e as costas dos cavaleiros.


DEBRUM : Tipo de arremate e enfeite criado pela aplicação de fitas, galões ou tiras nas bordas de qualquer tecido.

DECOTE CANOA : Decote raso, que vai de um ombro ao outro e lembra a forma de uma canoa. Também conhecido por bateau - barco em francês -, tem corte e profundidade iguais na parte da frente e das costas. 


DECOTE CORAÇÃO : Decote cortado com as clássicas formas superiores do coração. Muito usado nas blusas e nos vestidos de festa.


DECOTE NADADOR : De inspiração esportiva, é aplicado em vestidos, blusas e tops. O decote é composto de duas alças frontais, que se unem nas costas, deixando aberta a região das escápulas. Lembra a parte de trás de um maiô de natação.


DEGRADÊ : Efeito que diminui gradualmente a intensidade de uma cor. Aparece bastante nas lentes dos óculos escuros.


DÉLAVÉ : Palavra francesa que em português se pronuncia "delavê", usada para definir o aspecto desbotado de um tecido depois de algumas lavagens especiais. Desbotar o jeans já era feito desde os anos 1960, com o movimento hippie. Mas o primeiro brim délavé só começou a ser comercializado no Brasil pelas butiques e grandes lojas no início dos anos 1970. 


DENIM : Tecido resistente de sarja de algodão, o do tipo mais pesado é aplicado na confecção de jeanswear, com fios tingidos de índigo. O denim mais leve entra na produção de roupas sportswear. (Veja também brim, índigo e jeans.) 


DEVORÊ : Produzido com fios celulósicos e de fibras sintéticas. Refere-se a um processo de químico onde um componente do tecido é destruído. Essa técnica costumava ser chamada de broderie chimique na Europa, porque ele pode ser usado para dar o efeito de bordadura mecânica, o que é alcançado por meio químico. O tecido Devorê apresenta áreas transparentes e relevos.


DOCKSIDES : É o nome de origem inglesa dado aos sapatos de couro de solado de borracha, com costura aparente que acompanha todo o bico. Esse calçado tem origem náutica e também é chamado de boat shoe (sapato de barco). 


DRAPEADO : Efeito produzido por dobras e pregas de um tecido. Franzido, apanhado de maneira que forme ondulações enrugando a fazenda. Aplica-se em blusas, vestidos e saias.


DRY FIT : Tecido feito com poliamida e elastano, que proporciona um caimento seco (dry fit).


DUFFLE-COAT : Casaco de lã de comprimento até os quadris ou joelhos, com capuz e botões de madeira no formato oval e com pontas. Usados por viajantes do século 13 e depois adaptados por pescadores no século 15 para proteção contra chuva, tornaram-se populares na moda tanto para homens como para mulheres. YSL surpreendeu a todos ao vestir um por cima do smoking. 



ECHARPE : Palavra de origem francesa para designar lenço macio e longo feito de seda, crepe ou algodão, usado ao redor do pescoço Em inúmeras cores, estampas, cortes, tamanhos e formas, agregam elegância, sofisticação e modernidade aos visuais e complementam as peças básicas e de outras estações.As echarpes feitas em tecidos leves não criam muito volume e ficam charmosas quando amarradas de lado no pescoço. A amarração pode ser feita em forma de laço, em um estilo romântico e delicado.

EGRETE : Palavra francesa que significa a pluma (geralmente da águia-pescadora ou da garça-real) que servia de adorno para o estilo de penteado chignon (coques feitos de diferentes maneiras, usados em festas) e nos chapéus, principalmente do final do século 19 até a década de 1940. 

ELASTANO : Fio elástico usado na composição de malhas ou tecidos planos que garante conforto e permite excelente movimentação ao corpo. A Lycra, marca que pertence à Invista, virou sinônimo deste fio. 

ELÁSTICO : Material usado em tiras ou tecidos que, depois de deformado, esticado ou comprimido, retorna à sua forma original. É confeccionado com algodão, fios de borracha ou sintéticos. Como aviamento, serve para criar faixas e arrematar cinturas e barras. O elástico pode perder sua principal propriedade com o tempo, dependendo do uso e desgaste. Pode também se romper se alongado com uma força além da sua capacidade de resistência, que varia de material para material, condições de conservação e temperatura.

ELIZABETANO : Estilo da moda referente à época da Rainha Elizabeth I (1558-1603), considerado o ápice da Renascença. As roupas são suntuosas e rebordadas de pérolas.

ELMO : Capacete usado pelos soldados e cavaleiros nas armaduras medievais. Podiam ser encontrados com viseiras ou sem e ainda podiam ter no topo da cabeça uma ponta com enfeite

ENGANA-MAMÃE : Tipo de maiô inteiriço, na frente, mas com as laterais recortadas. Olhado de costas, ele parece um biquíni.

ENTRETELA : Aviamento de algodão ou fibras sintéticas, engomado, aplicado em determinadas partes das roupas, como palas, golas e alças, com a função de sustentar e estruturar as peças. A colante pode ser prensada nos tecidos pelo calor do ferro de passar. 

ESCARPIM : Sapato de salto alto com a frente fechada. Seu bico varia do fino ao redondo. É usado no trabalho e também em festas.

ESPARTILHO : Criado para deixar as mulheres com cintura fina no século 18, o também chamado corset era colocado sob as roupas e amarrado fortemente pelas costas. No princípio as damas da burguesia usavam a peça para se distinguir das plebeias. Com o tempo, virou lingerie, pois o acessório empina o busto feminino, deixando o corpo bem curvilíneo. Pode ser confeccionado em tecidos nobres com barbatanas para modelos de alta-costura e vestidos de noiva.

ESPINHA-DE-PEIXE : Padronagem cujo aspecto lembra o esqueleto de peixe, também conhecida por chevron. Confeccionada de lã, seda e algodão, vai bem com casacos, ternos e saias.

ESTOLA : Peça retangular que cobre os ombros e parte das costas, muito utilizada no Brasil na década de 1960 pela alta burguesia. Pode ser feita de peles de animais e tricô ou tecidos finos como crepe, seda e musselina.

ÉTAMINE : Fino e telado, à base de algodão, usado em bordados como o ponto cruz.
ÉTNICO : Nome dado às referências de um povo ou país que aparecem nas roupas. Nações de grande riqueza natural ou expressão artística, como Índia, África e Japão, aparecem com mais frequência nas coleções dos elitistas.

EVASÊ : Modelagem popular nos anos 1930 com leve abertura em direção à barra. Esta forma se assemelha a um trapézio e é mais comum em vestidos e saias, mas também pode ser usada em blusas e casacos.

FAILLE : Tafetá de seda menos brilhante que o tafetá com grãos muito marcados, formando nervuras transversais que resultam da teia em fios de seda organsim e de trama mais grossa em seda ou em algodão brilhante.

FAIXA : Tira de tecido ou malha comprida, de vários tamanhos, que pode ser usada na cabeça, no pescoço, na cintura ou nos quadris.

FATIOTA : Sinônimo de roupa em geral. É um termo muito usado na região sul do Brasil. 

FEDORA : Chapéu de feltro com reentrância no meio da copa. É usado por homens e mulheres.

FELTRO : Feito de lã, este tecido é muito utilizado em trabalhos artesanais. Pode também ser construído com pelo animal, como o de carneiro, castor e coelho. Serve para a confecção de chapéus, casacos e revestimento de móveis. 

FENDA : Abertura feita no vestuário feminino, como recurso prático, para facilitar o movimento do corpo ou como elemento de sensualidade em saias e vestidos. Em 1960, o estilista Pierre Cardin criou calças com fendas que iam dos quadris até a barra e ganhavam movimento com o caminhar das mulheres. 

FIBRA : Composta de filamentos, de material natural, artificial ou sintético, a fibra é a matéria-prima usada na fabricação de malhas, tecidos e feltros.

FIL-A-FIL : Tecido de lã, confeccionado com fios de duas cores, geralmente uma clara e outra escura.

FIO-TINTO : Tecido feito com fios coloridos, antes de ser tecido.

FIVELA : Aviamento de metal composto por uma parte dentada que segura uma presilha presa a uma correia. Um dos sistemas de fechamento mais antigos desde a antiguidade foi utilizado também em armaduras na Idade Média. No reinado de Luis XVI, rei da França, as fivelas cobriam o peito do pé de tão grandes. O século 19, já tornou o aviamento enfeite de vestidos e era colocado principalmente nos cintos de caubóis americanos. Com os movimentos art nouveau e art déco, os estilistas do século 20 tornaram a fivela destaque da moda em tamanhos e formas diversos para homens e mulheres nos anos 1960 e 1970. 

FLAMÊ : Flamê é um tecido produzido com um fio fantasia de mesmo nome, que apresenta uma flama, ou seja, engrossamento na espessura de aspecto regular, distribuído ao longo do fio. O fio é produzido com Viscose.

FLANELA : Tecido 100% lã cardada, de peso leve.

FLÚOR : Na moda, representa cores luminosas como pink, verde, azul, amarela, roxa e laranja, utilizadas em tecidos e acessórios.

FORRO : Nome do revestimento da parte interna das roupas, que pode ser feito de tecidos finos ou estruturados. Tule e voal são as melhores opções para dar volume aos vestidos e saias. 

FRANJA : Fios ou tiras com materiais como couro, camurça, linho e algodão que são muito aplicados em peças de roupas, sapatos e acessórios. Também podem pender do próprio tecido quando for desfiado ou repicado. Dependendo do material, com que é feito e do tipo, podem remeter ao estilo caubói ou à sensualidade das roupas das melindrosas dos anos 1920 .

FRANZIDO : Efeito que se obtém no tecido, antes de costurar, no qual são colocadas pequenas pregas juntas para tornar uma parte ou toda a roupa mais volumosa. 

FRENTE-ÚNICA : Tipo de decote ou vestido aberto nas costas, com alças que se sustentam no pescoço.

FROISSÉ : Palavra francesa que define o aspecto de amassado de alguns tecidos.

FUSEAU (FUSÔ) : Calça justa e afunilada, feita de malha ou lã, misturada com tecidos como elastano, helanca e lycra para ficar colado à perna. Antigamente, elas eram feitas com uma tira elástica que se prendia ao pé. Assim como o legging, acompanha túnicas e batas. 

FUXICO : Pedaço de tecido em círculo franzido que em geral é feito de retalhos. Costurados juntos, os fuxicos podem formar roupas, tapetes e bolsas.

GABARDINE : Tecido feito em algodão, lã ou rayon, cuja característica é ser pesado e rígido. É muito usado na confecção de roupas esportivas, calças e uniformes.


GALALITE : Tipo de material plástico, formado a partir da caseína (proteína do leite) e do formol, que é usado para fazer bijuterias, botões de camisa e peças de jogo de botão. É durável, mas tem consistência frágil e baixa resistência à água.

GALÃO : Tira ou cadarço de tecido bordado ou fios trançados, usado como arremate ou enfeite em roupas infantis, femininas, uniformes e decoração.

GALOCHA : Calçado impermeável feito de borracha ou PVC muito usado por jardineiros e garis. No último inverno, grifes como Pucci e Burberry lançaram versões de galochas bem coloridas e estampadas.

GARÇONNE : No início do século 20, esse era o nome dado ao visual da mulher. Depois da Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918), a emancipação feminina era um tema debatido pela sociedade. E a moda nos anos 1920 trouxe os vestidos soltos de cintura baixa e mais curtos, com faixas nos quadris e chapéus cloche (em forma de sino), cobrindo toda a cabeça. Os cabelos curtos ficavam colados ao couro cabeludo, com uma ou mais mechas pequenas grudadas e desenhadas na testa ou nas costeletas (conhecidas como pega-rapaz). O charleston era a música da época e as moças usavam muito rímel, batom vermelho brilhante e de preferência uma enorme piteira na boca. A personagem de desenho da época era Betty Boop e o livro mais famoso, lançado em 1922, La Garconne, do francês Victor Margeritte. O nome deriva da palavra francesa garçon e representa a vida independente, como de um homem, que a mulher passou a ter.

GARGANTILHA : Espécie de colar bem justo ao pescoço e feito de pérolas, metal ou uma tira de tecido de veludo decorado com pedras. No início do século 20, ela era usada em trajes noturnos ou sustentava camafeus ou pingentes. Nas décadas de 1960 e 1970, o acessório voltou à moda. É também chamado de coleira.

GAZAR : Tecido fino, feito de seda e com textura semelhante à organza de seda pura, porém com caimento de musselina. É semitransparente, rígido e denso. Em geral, vai bem em roupas de festa e vestidos de noiva.

GIBÃO : Tipo de casaco masculino curto que lembra um colete com mangas compridas. Vai até os quadris, com ombros largos e é vestido por cima da camisa. Originalmente era um casaco de operários. Os tecidos mais usados são mélton, sarja ou lã. Na década de 1920, começou a ser usado popularmente. Alguns modelos têm reforços de couro costurados nos cotovelos e extensão dos ombros. No Brasil, é muito popular no Nordeste.

GLADIADOR : Sandália inspirada no calçado dos romanos. É caracterizada por suas tiras paralelas presas a outra central.

GOLA : Abertura na roupa que contorna o pescoço. Existem vários tipos de gola: capuz, marinheiro, polo, princesa, role, xale e muitas outras.

GOLA CAPUZ : Esse tipo de gola traz um pedaço de tecido preso ao decote de uma roupa, formando um drapeado. Se for colocado atrás, funciona como capuz.

GOLA em U : A partir da década de 1950, essa gola profunda no formato da letra U foi difundida por Christian Dior e James Galano.

GOLA MANDARIM : Nos paletós, vestidos e blusas, essa gola alta, dupla e abotoada nas laterais deixa a roupa com um look oriental.

GOLA MAO : O nome remete à gola dobrada de pontas arredondadas, presente no casaco do uniforme usado pelo líder chinês Mao Tsé-tung (1893-1976). Adotado por Mao, principalmente nos anos 1960, a vestimenta tornou-se um dos símbolos importantes da revolução cultural chinesa e logo serviu de inspiração para a moda ocidental.

GOLA MARINHEIRO : Com tecido pesado, essa gola é feita em duas camadas juntas, cortadas como um quadrado caído na parte posterior. Na frente, o decote em V é finalizado com um laço ou gravata. Esse tipo de gola é usada nos uniformes da Marinha de muitos países.

GOLA MADICIS : Os Médicis era uma família muito rica e poderosa na cidade de Florença, Itália, no século XV. As mulheres da família usavam a gola feita de renda engomada e grande, muitas vezes estruturada com suportes, para passar a imagem de poder. No fim do século XIX, tornou-se moda em vestidos de festa.

GOLA POLO : No início do século 20, essa gola, branca, redonda e engomada, era usada em camisas masculinas. Com o passar do tempo, virou definição de uma gola molinha, alta e circular dobrada para baixo em volta do pescoço. Usada no próprio polo, tênis e outras modalidades esportivas.

GOLA XALE : De corte arredondado e inteiriça, essa gola é usada em robes de chambre e no paletó de smokings.

GORGORÃO : Tecido encorpado de seda ou de lã, com sulcos na trama, usado para a confecção de roupas, forração de sapatos, bolsas e acessórios.

HABILLÉ : Esse termo francês designa o estilo de traje a rigor, com vestidos de luxo, usado em noites de gala.  

HELANCA : Tecido elástico feito a partir de poliamida texturizada por falsa torção. Muito usado nas décadas de 60 e 70 em roupas esportivas.

HEMP : Esse tecido é feito a partir da fibra da planta da maconha. É muito resistente e fresco e parece com o linho.

HI-LO : Abreviação das palavras em inglês high (alto) e low (baixo). O termo faz referência à mistura de peças caras a roupas e acessórios baratos, o que deixa o look moderno.

HIP HOP : Movimento que apareceu nos anos 1960 e que trouxe para a moda a influência da cultura negra de rua, como dança break, música rap e funk e grafite. As roupas são amplas e confortáveis e também esportivas. Os tênis, gorros, bonés (com as abas para trás), correntes em joias e bijuterias complementam o visual de rappers e DJs e hoje em dia os famosos cantores MCs, que criaram um jeito bem especial de se vestir.

HIPPIE : Movimento iniciado na década 1960, nos Estados Unidos, por jovens que se opunham à Guerra do Vietnã e pregavam a paz e o amor livre. Suas idéias libertárias se refletiam na moda em forma de batas, saias largas, bordados e estampas orientais. A estética, que prima pelo conforto, vem sendo recuperada por renomadas grifes ao longo das últimas décadas.

HIPPIE -CHIQUE : Estilo baseado na cultura dos anos 1960 e 1970. Vira e mexe, a moda recorre a algumas peças hippies e repagina o jeito despojado e relaxado de se vestir com glamour. Nos anos 1980, o jeans da Gucci tinha bainha desfiada, mas era incrementado com detalhes coloridos, brilhantes, cheios de bordados e alinhavos. 

HOT PANT : Nome em inglês para os shorts femininos lançados na década de 1970. Na época, essas peças eram usadas com botas de cano longo e casacos compridos. shorts muito curtos, geralmente de veludos . Hoje também pode-se chamar assim as calças justas com cós abaixo da cintura, com o umbigo a mostra.  
                                                   
ILHÓS : Aviamento que pode ser utilitário ou decorativo. Trata-se de um orifício de metal por onde passam cordões, fitas e algum tipo de fio trançado. É aplicado em bolsas, roupas, cintos, chapéus e sapatos. 

IMPERMEÁVEL : Tecido confeccionado com fibras que não deixam passar água nem outros líquidos. Existem várias peças na moda que são feitas desses tecidos, como capas de chuva, anoraque (tipo de casaco leve com capuz), trench coat e também chapéus. 

INCRUSTAÇÃO : Técnica para ornamentar joias ou bijuterias ao embutir nelas materiais como pedras e fragmentos de madeira ou marfim.

ÍNDIGO : Corante azul muito empregado no tingimento do fio de urdume usado para fabricar tecidos da linha jeanswear. O corante natural índigo é conhecido há milhares de anos, extraído de várias plantas, sendo a principal delas a indigofera tractoria. No final do século 19, o insumo natural foi substituído por um produto sintético. O índigo sintético foi desenvolvido em 1880 pelo químico alemão Wilhelm Adolf von Baeyer, ganhador do Prêmio Nobel de Química em 1905. Mas a fabricação em larga escala do produto só foi possível depois que Karl Heumann encontrou uma técnica mais barata de obter o índigo sintético, em 1897. Desde então, o corante natural perdeu espaço comercial. Se é índigo, só pode ser blue (do inglês, azul).

INDUMENTÁRIA : Conjunto de roupas usadas pela humanidade em vários períodos da história. As vestimentas, que no início serviam para cobrir e proteger o corpo, foram evoluindo conforme a cultura e o ambiente em que as pessoas viviam. No final do século 17, as formas da indumentária passaram a fazer parte da moda e sofrem transformações diariamente.

INSÍGNIA : Conhecida também como comenda, condecoração ou emblema, ela é usada em uniformes ou roupas de gala oficiais. A insígnia nas coleções fashion vem na roupa em forma de bordados, aplicações e broches, geralmente em peças com estilo militar. 
                       
JABÔ : Babadinho decorativo de renda ou de outro tecido delicado preso ao peito ou junto ao pescoço.Os homens usaram o adereço durante o reinado do francês Luís XV, no século 18.

JACQUARD : Tecido de padronagem em alto-relevo. Foi inventado pelo francês Joseph-Marie Jacquard, no final do século 18. O efeito pode ser produzido em diferentes materiais, como veludo, seda e algodão. É utilizado para produzir tecidos padronizados. Os complicados padrões ou valores são criados por todo o tecido. O Jacquard é feito em teares, e cada tipo de tear produz um padrão distinto. Nesses teares os fios da urdidura são controlados individualmente e não em grupos, o que o permite criar desenhos mais complexos. Tecidos de confeccionados com Jacquard são custosos, pois se envolve tempo e habilidade para criar cada novo desenho. Além disso, a tecelagem é muito lenta.

JAPONA : Tipo jaquetão feito de lã ou feltro que vai até a altura dos quadris. É uma peça inspirada num casaco chamado caban, usado por marinheiros franceses e pescadores no século 19. Chanel, no início do século 20, adotou a japona em suas coleções, depois seguida por Yves Saint Laurent.

JAQUETÃO : Modelo de terno com paletó transpassado, usualmente com quatro botões, que esteve muito em moda no século.século.

JARDINEIRA : Calça, short ou saia com peitilho quadrado costurado na cintura, com alças que passam pelos ombros e prendem atrás. 

JAVANESA : Tecido em ligamento tela, com fio de viscose no urdume e na trama, muito usado nas roupas femininas.

JEANS : Inicialmente o tecido era usado para fazer as resistentes calças de trabalho usadas pelos marinheiros, confeccionadas com tecido grosso de algodão originalmente fabricado em Nîmes, na França. Durante a década de 1850, Levi Strauss lançou os jeans de brim em São Francisco, Califórnia, como roupa de trabalho para mineradores de ouro. Entraram na moda nos EUA na década de 50. desde então vem sendo feitos em modelos variados: justos ou baggy; saint-tropez e boca-de-sino, bordados com flores ou remendados; bem cortados ou strech. Qualquer que seja o modelo ou corte, o tecido indigo Blue é associado a trajes informais.

JÉRSEI :Tecido macio, elástico, de malha. Foi usado pela primeira vez na ilha de Jérsey, no canal da Mancha, no final do século XIX, para sportwear e roupas externas. Nos anos 20 foi pela primeira vez usado por Chanel, feito de algodão, náilon, raiom, lã e fibras sintéticas, tornando-se o tecido mais elegante da época.

JODHPUR : Uma calça de modelagem ampla nos quadris e afunilada nas pernas é uma das peças-chave para o inverno de 2009. De origem indiana, a calça recebeu o mesmo nome de uma cidade da Índia. Diz a história que o rei Jodhpur, de Rajastán, criou a calça em 1870 para melhorar sua atividade equestre, pois facilitava os movimentos entre as pernas, dando-lhe conforto ao galopar. Logo, os ingleses, colonizadores da Índia, cavaleiros por excelência, incorporaram a calça em suas vestimentas. 

JOGGING : Conjunto de calça e blusão de mangas compridas, em geral confeccionado de moletom ou náilon e usado em atividades esportivas. Desde a década de 1970, as pessoas vestem essa roupa informalmente entre amigos ou passeios de fim de semana. No início dos anos 1980, o termo moletom substituiu a forma popular para se chamar o conjunto e algumas marcas lançaram modelos mais chiques para sair para dançar. Também conhecido como training ou abrigo. 

KELLY : Modelo de bolsa muito famoso da grife Hermès, criado em 1935, e rebatizado em 1955 com o nome da atriz Grace Kelly, a princesa de Mônaco, que adorava usar esse tipo de bolsa. Um caro objeto de cobiça até hoje, a Kelly é produzida de várias cores e tamanhos.

KILT : Saias pregueadas e arrematadas com fivelas ou grandes alfinetes. Feitas de lã e de diversos xadrezes, elas eram características de trajes masculinos na Escócia. Os homens escoceses usavam a peça com os desenhos para representar o clã (família, casta ou tribo) ao qual pertenciam. 
                                                                
LÃ : Fibra natural de origem animal, obtida do pêlo das ovelhas domésticas e camelos.

LAÇO : Tipo de armação com nó que se desata com facilidade. Normalmente é feito com uma laçada só, mas também aparece com duas ou mais voltas e em diferentes tamanhos, dependendo da necessidade de volume do adorno e da aplicação.

LAISE : Tecido de algodão, muito leve, com aplicações de bordados.

LAMÊ : Com acabamento liso ou jacquard, o lamê prima pelos fios metálicos, como ouro e prata. É bastante utilizado em roupas de mulheres e carnavalescas. 

LANTEJOULAS : Pequenos discos brilhantes, inicialmente feitos de metal, que entraram na moda na década de 1940. Hoje, esses enfeites são produzidos de diversos materiais sintéticos e, dependendo da cor e do tamanho, ornamentam tanto o vestido de noite quanto a fantasia de Carnaval. Também conhecidas no Brasil como paetês, essas pecinhas brilhantes caem bem em acessórios, como bolsas, sapatos, cintos e chapéus. 

LAPELA : Parte dobrada sobre si mesma que enfeita a dianteira de blazers, ternos e casacos. Pode aparecer em vestidos e macacões. 

LEGGING : Colante, ela pode ser confeccionada com lycra, helanca ou tecidos com elastano, em geral. Foi febre nos anos 1980 e voltou com tudo à moda em 2007. 

LEQUE : Objeto de abano usado para diminuir o calor. Originário de civilizações antigas, a versão dobrável só apareceu na Europa no século 15. O charme do uso do acessório se deu no século 16, quando então artistas passaram a pintá-los e adorná-los. A partir do século 17, usaram-se materiais mais nobres na sua confecção e o sândalo foi posto nas varetas para perfumar. No século 18, a crescente importância do leque fez pintores famosos trabalharem na decoração dos panos do leque, que eram feitos com casca de tartaruga ou madrepérola e enfeitados com renda, sedas e plumas. A forma de abrir, fechar e mover o leque também fez parte da moda. As damas flertavam com os cavalheiros através do leque com códigos de sinais que expressavam seus desejos. China, Japão e Espanha são países que têm o hábito de usar o leque, seja como acessório de roupas, seja para danças folclóricas. O leque alcançou seu auge no século 19, mas voltou a ser um auxílio para refrescar os dias quentes no século 20. 

LIBERTY : Criada pela marca inglesa Liberty of London no final do século 19, é uma estampa que remete ao movimento art nouveau, com motivos de flores bem pequenas, em geral sobre um fundo de cor neutra, como bege e cinza.

LIBRÉ : È um tipo de capa sem mangas, com aberturas nas cavas, por onde passam os braços. Na frente, é presa apenas no colarinho, deixando aparecer a roupa de baixo na parte do peito. Geralmente, os membros de confrarias usam na participação de alguma função religiosa solene, e pelas pessoas de algumas cortes ao realizarem suas funções. As cores e os modelos da libré variam conforme os usos e costumes de cada corte. 

LINGERIE : A palavra denomina o conjunto de peças íntimas das mulheres. Antigamente os sutiãs e calcinhas eram todas brancas, por isso o nome deriva de linge, que em francês significa roupas brancas de higiene pessoal ou de limpeza.

LINHA A : A Idealização de Chistian Dior em 1955, para um tipo de roupa que se caracteriza por uma silhueta de ombros estreitos, cintura baixa e saia em evasê.

LINHA H : O estilista Christian Dior foi o responsável por criar essa moda em 1954. As características desse estilo são peças de cintura bem marcada, com quadris e parte superior estreitos e definidos.

LINHA PRINCESA : Os vestidos desse estilo são sem corte na cintura, ajustados no peito com saia reta ou com forma mais volumosa. Antigamente eram usados com anquinhas para dar volume à parte anterior. O auge dessa moda foi no século 19.
LINHA T : Típica dos anos 1980, essa forma de vestuário feminino se caracteriza pelas linhas retas na zona do tronco, com grandes ombreiras, saias tipo tubos e mangas de ângulos retos, dando à peça (vestido ou casaco) um aspecto unificado.

LINHA COROLA ou NEW LOOK : Em geral atribuído a Christian dior. Em 1947 Dior lançou a coleção corola, assim chamada por causa das saias godêss que se abriam como flores a partir de corpetes justos e cinturas bem finas. A linha foi chamada de New look pelo editor de moda americano Carmel snow. As saias podiam ter de treze a 22 metros de tecido, sendo então forradas com tule para ficarem armadas. Os corpetes dos vestidos eram bem justos, para realçar o busto e acentuar a cintura. O new look prevaleceu sob várias formas até meados da década de 50.

LISTRAS : O modelo clássico com essa trama são peças no estilo náutico, baseado nas roupas de marinheiros. Na Idade Média, porém, as listras eram usadas por pessoas marginalizadas da sociedade, como loucos, doentes contagiosos e exilados. Somente no século 15, passaram a surgir detalhes de listras discretos em roupas e, no século 19, as listras estiveram no auge da moda.

LONA : Tecido plano de algodão muito pesado, forte e resistente, usado para fazer barracas, coberturas, estofados, encerados, capas em geral, bolsas e sapatos. Pode ser encontrado também em produtos sportswear.

LUREX : Trata-se do brilho que é composto por fios metalizados incorporados à trama. Pode ser aplicado em vários tipos de tecido para a confecção de vestidos, blusas, saias e casacos. É usado em peças inteiras ou apenas em detalhes.

LUVAS : Desde épocas remotas, as luvas são feitas de tecidos flexíveis, para acompanhar os contornos da mão. Durante o século XIX, eram usadas de dia e de noite, sendo parte essencial do traje. Diversos modelos estiveram na moda, inclusive mitenes, sem os dedos, luvas curtas e compridas, de couro ou pelica e luvas com mãos de couro e braços de renda. No final dos anos 50, eram raramente vistas (exceto como agasalho ou como acessórios de alta moda) e deixaram de ser símbolo de status e riqueza. Mitenes sem dedos voltaram à moda no final da década de 70 e início da de 80.

LYCRA : Fibra sintética também chamada de elastano. Pode ser esticada de quatro a sete vezes o seu tamanho. Resistente ao sol e água salgada, ela mantém sua característica de comprimento ao passar do tempo. 

MACACÃO : Amplo, inteiriço e confortável, é feito com tecidos que vão do brim à viscolycra. Os comprimentos e formatos também variam – do tomara-que-caia ao modelo jardineira.

MACRAMÊ : Técnica de entrelaçamento de fios naturais, barbantes ou cordas que permite formar vários desenhos, muito usada na confecção de passamanaria, coletes e acessórios, como bolsas e cintos. As bolsas de macramê foram sucesso na moda hippie dos anos 1970 e também em 1980.


MADRAS : Tecido de seda e algodão com listras de larguras variadas que formam grandes xadrezes. Sua origem é indiana e recebeu esse nome por ser fabricado pela primeira vez na cidade de mesmo nome. O madras é usado tanto na alta-costura como no de prêt-à-porter.


MADREPÉROLA : Matéria-prima calcária, iridescente, encontrada na concha dos moluscos. Tem efeito nacarado e reveste botões, bijuterias e enfeites para cabelo.


MALHA : O entrelaçamento de anéis de um fio têxtil, seja através de laçadas ou nós, forma esse tecido flexível muito usado em roupas masculinas e femininas. 

Manualmente ou à máquina, pode ser confeccionado de lã, algodão ou fibras sintéticas, dependendo da estação do ano. É sinônimo dos trajes de bailarinas, blusões ou pulôveres.

MALHA FRIA : Tecido leve, feito a partir de fibras sintéticas, que passa uma sensação de temperatura mais baixa.


MANGA BUFANTE : Com volume, essa manga é franzida na altura da cava, do punho ou dos dois. Na moda desde o século 15, ainda hoje aparece em vestidos, batas e blusas.


MANGA JAPONESA : Esse tipo de manga é curta num prolongamento do ombro, não possui cava e é muito usada nos trajes das mulheres japonesas.


MANGA MORCEGO : Cortada como extensão do corpete de um vestido, blusa ou casaco, essa manga não tem recorte no ombro, deixando a cava profunda e larga, o que lembra as asas de um morcego. Muito usada nas décadas de 1930 e 1970, ainda hoje é revisitada por estilistas do mundo todo.


MANGA PRESUNTO : manga tem um grande volume que vai do ombro ao cotovelo e ajusta-se do cotovelo ao punho, assemelhando-se ao formato de um presunto com osso. De 1880 a 1890, foi uma das mais usadas nos trajes femininos. No século 20, ainda recebeu algumas versões.


MANGA RAGLÃ : Esse modelo de manga, além de menos estruturado, dá maior mobilidade ao braço, pois é cortado nas costuras diagonais da gola até a cava de casacos, blusas e mantôs. O nome foi uma homenagem ao lorde e comandante britânico Raglan (1778-1855), que, devido ao frio que seus soldados passavam na Guerra da Criméia, aconselhou seus homens a improvisar agasalhos cortando cobertores. A forma como as costuras foram feitas suavizou as linhas dos ombros dos uniformes. 


MANGA TRÊS-QUARTOS : Manga que vai do ombro até a altura do cotovelo.


MANTÔ : Casaco de inverno vestido por homens e mulheres por cima das roupas. Geralmente, é confeccionado com lã e existe em comprimento longo e três-quartos.


METALASSÊ : Tecido jacquard ou maquinetado acolchoado, muito usado nas colchas e edredons.


MAXI BOLSA : Bolsa grande, ideal para o dia-a-dia. O tamanho deve ser compatível com a altura. As baixinhas podem optar pela menor das máxis, com cercade 40 cm de largura.


MAXI CARTEIRA : Usada na década de 1970, essa bolsa de mão é maior do que as carteiras convencionais. É uma peça curinga para ser usada de dia ou à noite. É feita de couro, tecido ou palha, com acabamentos de verniz ou metalizados.


MAXI COLETE : Esta peça é um colete com modelagem ampla e comprimento além dos quadris. Sem mangas e feito de tecidos frescos, ele vai bem no verão por cima de regatas ou baby looks e calças jeans justas. 


MAXI PULL : de tamanho grande do pulôver – peça de tricô unissex, larga e confortável, com decote em V ou U e sem abertura frontal – que ganhou modelagem feminina, ajustado na cintura e usado também como minivestido. Pode ser confeccionado com pontos lisos ou trabalhados.


MAXI SAIA : Compridas até os tornozelos ou pé, ela surgiu na moda nos anos 1960. Geralmente é usada com botas. 


MEIA-CALÇA : Peça única que cobre pés, pernas e quadris e tem efeito de transparência, no caso das feitas com fios de náilon. As de lã servem para proteger do frio e adornar. O modelo de meia inteira surgiu nos anos 1960 para ser usado com minissaias e, atualmente, é encontrado em diversas versões de cores, padronagens e espessuras de fio.


MEIA-PATA : Tipo de sandália ou sapato cujo solado é mais grosso na parte da frente, como uma plataforma.


MIÇANGA : Aviamento pequeno, redondo e colorido, feito de vidro ou acrílico, que possui um furo no centro. Eles servem para dar efeitos especiais e texturas nos bordados. 


MICROFIBRA : Qualquer fibra sintética mais fina do que a seda. Os tecidos feitos com essa fibra possuem características de leveza e durabilidade.


MINI SAIA : Criada nos anos 1960 pelo francês André Courrèges e pela inglesa Mary Quant, a roupa foi um escândalo mundial. Teve seu uso condenado pelo Vaticano em 1967, mas ela continua em alta até hoje, e tem versões com babados e pregas, entre outras.


MOCASSIM : Mockasin era como os índios norte-americanos chamavam os sapatos que faziam de couro leve, costurados com pontos largos e solado baixo, e que eram calçados facilmente, bastando apenas encaixar o pé dentro deles. A partir do século 20, esses modelos foram incrementados e ganharam várias versões. 


MOLETON :Tipo de malha flanelada e quente, de lã, algodão ou poliéster misto, feita com entrelaçamentos flutuantes. Usado em peças esportivas, infantis e até mesmo para estofamentos. 


MOULAGE : Nome dado à técnica de modelagem em que as roupas são feitas com o tecido direto no corpo ou no manequim. 


MOUSSE : A palavra, que em francês significa espuma, tem dois conceitos. Como produto de beleza, é uma espuma que modela cabelos; e na moda, é um material de enchimento na fabricação de calçados. 


MUSSELINA : Tecido muito leve e transparente, com toque macio e fluido. 

   
NÁILON : Fibra sintética descoberta em 1935 pelo químico americano Wallave Carothers, da DuPont. Apresenta elasticidade e resistência e é aplicada na confecção de meias, roupas íntima e casacos. O fio de náilon é usado em armações de roupas a na produção de bijuterias.

NAPA : Espécie de pelica fina e macia, feita a partir do couro do carneiro. De diversas cores, a napa faz luvas, bolsas e outros acessórios.


NAVY : Palavra inglesa para designar uma das três Forças Armadas, a Marinha. No universo da moda, refere-se às peças inspiradas no náutico. Listras, em vermelho, azul-marinho e branco, e aplicação de aviamentos, como cordas, correntes e botões dourados, são as características mais associadas ao estilo.


NÉCESSAIRE : A bolsinha de nome francês, que significa necessária ou indispensável, é companheira inseparável das mulheres, porque pode carregar bijuterias, maquiagem, remédios e tudo o que couber dentro. Feita de diversos materiais, geralmente é fechada por um zíper. 


NEGLIGÊ : Essa peça de roupa feminina, de tecido leve e algumas vezes transparente, passou a ser usada pelas mulheres, no século 19, enquanto ficavam em casa sem o espartilho, saíam do banho ou da cama. A roupa também faz parte do fetiche masculino.


NEOPRENE : Material sintético, semelhante a uma esponja, com espessura que varia de 1,5 mm a 1 cm. É usado na confecção de roupas de surfistas e mergulhadores. O nome é uma marca registrada para a borracha sintética descoberta em 1931. Hoje, ele aparece em peças esportivas e urbanas. 


NERVURA : Dobra fina ou prega que se destaca num tecido e forma uma listra ou desenhos. No lugar em que se faz a nervura o pano afunila.


NESGA : Peça de tecido triangular que é adicionada a uma roupa para decorar e dar maior amplidão ao modelo. No século 19, foi muito usada em saias e nos anos 1970 era colocada na parte debaixo das calças jeans boca-de-sino.


NOBUCK : Couro de aspecto acamurçado, que é obtido através de lixas na hora do acabamento. Confecciona calçados, bolsas, cintos e até alguns modelos de tênis.


NUDE : A cor, que se refere a tons claros que imitam a cor da pele e podem puxar para o rosado ou amarelado, é tendência do verão 2010. Combinada às tonalidades fortes ou mesmo às terrosas, ele dá elegância e leveza ao visual. 


OBI : Faixa larga de tecido usada na cintura como complemento de quimonos japoneses. Muitos estilistas têm criado novas versões da peça em suas coleções. 

ÓCULOS : Inventados no final do século 13, os óculos eram redondos, de grau e usados presos no nariz, pois as hastes atrás das orelhas só começaram a ser usadas no século 18 e as lentes ovais surgiram no século 19. As pessoas tinham certo receio de se mostrar em público de óculos. Com o aperfeiçoamento de materiais tecnológicos, os óculos vieram quadrados, retangulares, estilo gatinho e muitos outros. Lentes, do tipo antirreflexo, antiembaçantes facilitaram a vida moderna e inseriram os óculos de grau como um acessório do vestuário. Grifes famosas de roupas entraram com tudo nesse nicho e hoje o uso dos óculos também acompanha a moda.

ODALISCA : Nome dado à escrava do sultão na Turquia. Suas vestimentas típicas eram calça bufante de tecido leve ou transparente presa nos tornozelos por elástico. Um corpete bordado e sapatilhas, além do véu, complementam essa roupa. Esse traje é também muito usado como fantasia no Carnaval brasileiro, mas às vezes os estilistas se inspiram nesse estilo para criar algumas peças para o guarda-roupa feminino.

OFF- WHITE : Espécie de "branco sujo", o tom é um meio-termo entre o branco puro e o gelo.

OMBREIRAS : Almofadas de formas e tamanhos diferentes, recheadas de algodão ou espuma e costuradas na parte interna dos ombros de vestidos, blusas, casacos, jaquetas, paletós e camisas. Aumentam os ombros e deixam a pessoa com silhueta do tipo triângulo invertido. Nos anos 1920, as ombreiras eram usadas apenas em paletós masculinos. Joan Crawford (atriz americana que geralmente fazia papel de vilã nos filmes) ganhou do estilista Adrian um paletó com ombreiras para compor seu visual de mulher poderosa no início de 1930. Esse artifício ainda perdurou na moda até os anos 1940 e nos anos 1980 as ombreiras voltaram e ganharam tamanhos exagerados. 

ÔNIX : Pedra de cor escura, parecida com ágata, que os indianos e os persas usam como amuleto contra o mau-olhado. Acredita-se que ele ajuda a fortalecer a estrutura óssea, o coração e os olhos.

ORGANDI : Tecido semelhante à musselina, só que com acabamento engomado (toque encorpado). 

ORGANZA: Tecido enrijecido com a própria goma da seda. Fina e transparente, em geral de fio poliamida, é mais encorpada que o organdi. No mercado, existe a organza de filamento sintético, como o poliéster, que é endurecida por processo químico. Essa tela é encontrada também bordada (laise) ou estampada. Utilizada em vestuário feminino.

OXFORD : Originário de Oxford, Inglaterra, feito de algodão, com desenho tafetá, e variações de poliéster. Tecido com aspecto bicolor obtido através do entrelaçamento de um fio tingido e outro branco. É usado em bermudas, calças e blazers de alfaiataria. 

OXFORD (calça ) : As calças estilo oxford eram usadas pelos estudantes da Universidade de Oxford, Inglaterra, na década de 1920. Semelhantes às pantalonas dos anos 1970, a boca de barra dobrada podia medir 50 cm. 
         
PAETÊS : Partículas brilhantes usadas para bordar peças de roupa ou fantasias de Carnaval. O tamanho e o formato são variáveis. Vão dos miúdos e redondos aos grandes e quadrados.

PALA : Parte recortada de vestido, saia, blusa ou calça, posicionada entre o ombro e a cava, entre a cintura e os quadris, ou entre a cintura e o busto. Pode ser destacável, tornando-se uma peça única.

PALETÓ : Casaco masculino com bolsos externos que vai até os quadris e é próprio para ocasiões formais, usado com calça, colete e camisa, complementando o terno. Pode ser confeccionado com tecidos pesados para o inverno e linho para o verão. No início do século 19, essa peça surgiu semelhante ao casaco de montaria, com abotoamento simples e recorte na altura da cintura. Já em meados daquele século, virou um casaquinho feminino, ajustado ao corpo, de comprimento três quartos ou até a cintura, feito de cashmere ou lã, adornado de bordados. 

PANTACOURT : Pantalona curta, franzida nos joelhos e presa na barra por botões ou fivelas. Existem versões atuais com boca larga, lembrando um bermudão. No Brasil, ela foi apresentada pela primeira vez em 1972, durante um desfile do estilista francês André Courrèges.

PANTALONA : Modelo de calças compridas com bocas abertas. A origem remete aos anos 1970.

PAREÔ : Espécie de canga de praia com estampas grandes ou  lisas e coloridas, originário do Taiti, onde era usado por homens e mulheres. No século 20, o estilista francês Jacques Heim (1899-1967), vestiu sua versão da roupa no balneário Biarritz e depois mostrou diversas formas de usá-la em suas coleções.

PARKA : Casaco com capuz, amplo e impermeável, usado em regiões frias. Os modelos de tactel e náilon são os mais comuns, mas atualmente ela pode ser encontrada em tecidos finos, como seda, cetim e organza. 

PASSANAMARIA : Feito com passamanes (fitas, franjas, galões ou bordados), esse trabalho enfeitava fardas, cortinas e estofados. Na década de 1930, Chanel usou a técnica para adornar as bordas de seus costumes.

PATCHWORK : Tecido de qualquer matéria-prima, composto de vários pedaços de tecidos costurados juntos.  

PEEP TOE : A expressão vem do inglês peep, que quer dizer "espiada", e toe, "dedo". São sapatos abertos na ponta, que deixam à mostra pelo menos um dos dedos do pé. Pode ter salto alto ou rasteiro.A expressão vem do inglês peep, que quer dizer "espiada", e toe, "dedo". São sapatos abertos na ponta, que deixam à mostra pelo menos um dos dedos do pé. Pode ter salto alto ou rasteiro. 

PEITILHO : Peça fixa ou removível do vestuário que se apresenta sobre o busto. Pode ser de tecido diferente do restante do modelo. Os mais sofisticados apresentam bordados ou pedrarias.

PELE SINTÉTICA : Feita da mistura de acrílico e poliéster, ela imita pelo de bichos. Pode ser usada para fazer acabamento de golas e punhos ou em acessórios, como sapatos e bolsas. É uma ótima alternativa para evitar o sacrifício de animais. 

PELERINE :Espécie de gola ampla ou capa que cobre os ombros. Muito usada no passado pelos peregrinos (pélerins, em francês) esteve no auge da moda em várias épocas como peça única ou detalhe de modelos. 

PENCE : Prega pequena costurada no avesso da roupa que vai se estreitando. É usada para apertar as peças de roupa para ajustá-la ao corpo.

PERCAL : Tecido para lençol, extremamente macio, feito com fio penteado. 

PERFECTO : Jaqueta de couro com acabamento de zíper frontal, criada em 1937 pelo americano John Perfecto. Conta com versões feminina e masculina. É associada ao visual dos motociclistas.

PÉROLA : Formada a partir de um grão de areia envolvido por uma substância que existe dentro das conchas de moluscos, essa bolinha branca é um dos mais antigos adornos femininos. Obsessão de Ana Bolena, esposa de Henrique VIII, foi também um dos acessórios preferidos de Coco Chanel e até hoje enfeita punhos e pescoços das mulheres.

PIED-DECOQ : Termo francês que significa pé de galo. Estampa com o mesmo desenho que o pie-de-poule, só que mais graúda.

PIED-DE-POULE : Estampa miúda, que lembra quadradinhos, comum nas cores branca e preta. De perto, os desenhos parecem pegadas de galinha (a expressão em francês significa "pé-de-galinha") Surgiu na Europa, na Revolução Industrial.

PIN-UP : Fotografias e pinturas de mulheres em poses sensuais, que surgiram a partir de 1940. As imagens trazem um erotismo leve que torna as modelos atraentes. As top models costumam desfilar nas passarelas com olhares e bocas no estilo pin-up para também passar a sensualidade das roupas. 

PIQUET : Tecido pesado com desenhos em forma de losango. 

PLATAFORMA : Por ter base grossa e alta, este salto garante o conforto e a sustentação. É ideal para usar com saias godês, vestidos volumosos e calça jeans de boca larga. Deve ser evitada em looks formais.

PLUSH : Tecido também conhecido como veludo gratê. Criado sobre malha, que recebe acabamento aflanelado, tem os fios retirados da superfície do tecido. Pode ser chamado de veludo molhado.

POÁS : Padronagem de bolinhas, dispostas de modo uniforme em tecidos como algodão, linho, seda e vinil. 

POLAINAS : Peça que cobre a parte inferior da perna e a parte superior do pé, pode ser confeccionada de couro, lã ou tecido e servia, nos séculos 18 e 19, para proteger calçados ou aquecer no frio. No século 20, foram muito usadas como assessórios para roupas de ginástica para manter as pernas de atletas e dançarinos aquecidas.Já nos anos 1980, foram febre na moda das roupas dos jovens que enchiam as pistas discotecas e boates da época.

POLIÉSTER : Fibra sintética, também conhecida como tergal. Sua característica é de pouca absorção de umidade. Pode ser misturado com fios de algodão ou viscose. Não amarrota, tem boa elasticidade, seca rapidamente e é um pouco áspero. É usado em uniformes e roupas profissionais, mas também pode ter um efeito brilhante para a noite. 

POLO : Camisa de malha de piquê de algodão criada pelo tenista René Lacoste em 1933. A primeira versão da polo branca, de mangas curtas e com um bordado de crocodilo que tornaria a grife mundialmente famosa. Mais tarde, ícones de elegância, como Audrey Hepburn e Jacqueline Kennedy, adotaram a peça e ajudaram a difundi-la como item fashion não apenas para esportistas.

PREGA : É uma dobra feita no tecido para dar forma à roupa. A embutida ou fêmea é curta, inserida na parte de trás da saia, perto da bainha, para dar mobilidade à mulher na hora de andar. Diferentemente dela, a prega macho é formada por duas dobras viradas para dentro e ficam de frente uma para a outra. A prega faca é estreita, passada a ferro, para formar vincos em saias ou vestidos.

PRÊT-À-PORTER : Expressão francesa que significa "pronto para vestir". São linhas de roupa mais acessíveis ao público, pois não são feitas sob medida como na alta-costura. Elas têm tamanho específico e são vendidas em lojas e butiques.

PRETINHO BÁSICO : A peça-chave de qualquer guarda-roupa feminino tornou-se famoso a partir do século 20. Dizem que toda mulher está bem-vestida se coloca um vestido preto e alguns acessórios elegantes. Chanel foi a primeira a lançar a peça e Givenchy arrasou ao vestir Audrey Hepburn no cinema, inspirando muitos estilistas atuais depois disso. 

PUNHO : É o término das mangas, que envolve os pulsos ou o antebraço. Seu fechamento pode ser por botões ou elástico. 

QUEPE : Chapéu do tipo boné, porém com volume e armações internas, usado por militares.  

QUIMOMO : Túnica solta, com mangas largas, transpassada na frente e presa por uma faixa larga na cintura. É uma roupa muito tradicional do Japão e ainda inspira muitos estilistas.

QUÍTON : Traje grego feito de um pedaço grande e retangular de tecido, que era enrolado no corpo e preso num dos ombros. Geralmente, usava-se um cinto abaixo ou acima da cintura para segurá-lo. Há uma variação da vestimenta em que se unem as extremidades superiores de dois pedaços de pano, com presilhas ao longo dos braços, formando mangas. Alguns dicionários já aceitam a forma aportuguesada do termo: quitão.                                                 
RAION (rayon) : Nome de uma fibra artificial de origem norte-americana criada a partir da celulose e da pesquisa que o conde francês Hilaire Chardonnet (1839-1924) fez para encontrar um substituto para a seda natural. Com o nome de seda Chardonnet, dado pelo criador reconhecido dessa fibra, logo teve de mudar, pois foi proibido por lei chamá-la de seda. Os americanos, então, deram o nome de rayon à fibra. É um material de alta absorção de líquidos e tinge com facilidade, além de ter um bom caimento. No final da década de 1920, o tecido foi usado para confeccionar camisolas e outras peças de dormir. Um tecido artificial que se parece com raiom é a viscose.

RASTEIRA : Chinelo de dedo ou sandália baixa, com solado fino e reto

REGATA :  Camiseta decotada, sem mangas com as cavas grandes. É a preferida no verão por homens, mulheres e crianças. O algodão foi o primeiro tecido usado para fazer regatas. Com o tempo, elas se tornaram peças ideais para a prática de esportes, ganharam cores, tecidos diversos e entraram de vez no mundo fashion.

RENDA : Tecido delicado feito à mão ou à máquina, cujos fios entrelaçados formam desenhos. É utilizado em camisas, saias, vestidos de noiva e lingeries.

RENDA DE FILÉ : Tipo de renda francesa cuja trama parece a da rede de pescadores e tem muita procura no Brasil. No Nordeste há grande produção dessa renda. É muito usada em xales, saídas-de-praia e lenços

RENDA RENASCENÇA : De inspiração renascentista, é feita à mão com agulha de costura. Tem motivos florais em ponto cheio e pequenos orifícios, contornados por barras em detalhes vazados.

RETRÔ : Palavra usada para caracterizar modelagens e formas inspiradas em designs que foram moda em outras décadas.

RISCA-DE-GIZ : Clássico da alfaitaria, esse tecido traz riscas finas, verticais e paralelas, com distâncias regulares, podendo ir no máximo a dois centímetros. Geralmente as riscas são claras sobre um fundo escuro.

ROCKER : Estilo relacionado aos amantes do rock e caracterizado pelo uso de camisetas, roupas de cores escuras, peças de couro e acessórios metalizados. O estilo tem ares de modernidade e transgressão.
         
SAIA GODÊ : Peça de cintura marcada e caimento volumoso. Virou moda quando o estilista Christian Dior criou o New Look, em 1947, com uma saia nesse corte. 

SAIA TULIPA : Também chamada de saia-bolha, sua criação é atribuída ao estilista Pierre Cardin, no final da década de 1950. Ela é mais estreita na barra e ligeiramente fofa logo abaixo do cós, graças às pregas.

SALTO ALTO : É um salto muito usado em calçados femininos. Ele é um símbolo de elegância e fetiche. Alonga as pernas e ajuda a deixar as mulheres mais altas e esbeltas. Há vários tipos de salto, alguns são mais fáceis de usar como o salto Anabela, por ser tipo inteiriço, ou Luis XV, de largura maior.

SALTO ANABELA : Original dos anos 1930, esse estilo de salto começa mais alto no calcanhar e diminui até a parte frontal do pé. Varia na altura. Os de corda e cortiça vão ser moda no verão de 2008. 

SALTO SABRINA : Salto médio em estilo carretel que ganhou esse nome quando apareceu nos pés de Audrey Hepburn no filme Sabrina e fez sucesso entre as mulheres. O modelo de Salvatore na telona acompanhava as roupas chiques de Givenchy.

SAPATÊNIS : Uma boa solução para o tempo moderno, o sapatênis reúne o clássico sapato de couro e o conforto do tênis. Surgido no final do século 20, eles podem ser feitos de diferentes texturas, como lona, brim, napa, couro, borracha e até plástico. Os modelos também são bem variados, inclusive na forma de fechamento, têm não só cadarços, como velcro e fivelas também.

SAPATILHAS : Calçado feminino baixo feito de couro, verniz ou borracha. Era usado só por homens nobres, mas, a partir do século 20, as mulheres aderiram à peça. O modelo com bico redondo é inspirado nos calçados usados pelas bailarinas. 

SAPATOS MASCULINOS : Eles foram popularizados por Greta Garbo e Marlene Dietrich nos anos 1930, e ganharam lugar definitivo no guarda-roupa feminino no final dos anos 1970, de carona na estética andrógina. Podem ser do tipo mocassim, oxford (o clássico modelo de amarrar) e brogue (com pequenas perfurações e pespontos decorativos na ponta e no calcanhar). As versões mais modernas ganharam também aplicações de pedras, tachas e bordados. 

SÁRI : Traje bem colorido usado pelas mulheres indianas e confeccionado de seda ou algodão. Ele envolve o corpo em drapeados e termina com uma ponta jogada por sobre os ombros.

SARJA : Tecido trançado de fio penteado, originariamente feito de seda ou lã. No século XIX, a sarja era utilizada para confeccionar fardas militares e, mais para o final do século, era feita em vários pesos, para vestidos, roupas de banho, e roupas externas. Está muito presente em calças e ternos.

SARONGUE : Pedaço de tecido de algodão, em média com 1 m x 5 m, usado para enrolar o corpo de homens e mulheres. Veio da Malásia e virou moda no Ocidente depois que a atriz Dorothy Lamour vestiu um sarongue no filme De Tanga e Sarongue, de 1952. As mulheres costumam usar a peça como um vestido preso ao busto. 

SARUEL : Modelagem de bermudas e calças com cavalo baixo. É típica de países do norte da África, entre eles o Marrocos. 

SEDA NATURAL: Fibra que compõe o casulo que cobre o bicho-da-seda, valiosa por sua utilização em tecidos de alta qualidade e em produtos. A seda é uma das mais antigas fibras têxteis conhecidas. 

SEESUCKER : Tecido de algodão enrugado em listras. É fácil de lavar e não necessita ser passado.

SKINNY : Modelagem de calça superjusta, que pode ser elástica e possui formato afunilado na canela. 

SMOKING : Traje masculino usado em festas a rigor e cerimoniais, conhecido também como black-tie. Ele se compõe de calça preta com faixa acetinada nas laterais, paletó preto com as lapelas pontudas e acetinadas e, por baixo, camisa branca, faixa drapeada de cetim na cintura e gravata borboleta. Pode ser confeccionado de veludo, casimira ou tecidos mais leves. Muitos estilistas fizeram versões do original, como usar camisa preta e tênis ou bota em vez de sapato preto fechado, mas os especialistas aconselham que, se for convidado para uma festa que peça traje a rigor, deve-se usar o modelo padrão.

SMOKING FEMININO : Yves Saint Laurent foi o grande introdutor do smoking para mulheres em 1966, em que as formas são moldadas ao corpo feminino. É mais acinturado e mangas são mais justas.

SOBREPOSIÇÃO : Produções compostas de roupas colocadas umas sobre as outras. A regra básica pede as peças mais finas próximas da pele. 

SOBRETUDO : Casaco masculino largo de tecido pesado vestido sobre o paletó nos dias muito frios. O tamanho original dessa peça é até as canelas.

SOQUETE : Tipo de meia feminina surgida no início nos pés das estudantes dos anos 1960, que abaixavam a meia escolar de três quartos para deixar os tornozelos à mostra. Confeccionados pelas indústrias de meias, viraram febre nos anos 1990, quando Sonia Braga apareceu na novela Dancing Days, dançando numa discoteca com uma meia soquete listrada de lurex embaixo de uma sandália de tiras. De algodão, seda e até lãzinha, vai bem com sapato fechado e tênis, com roupas sportswear. 

SPENCER : Casaco curto com mangas longas e comprimento até a cintura. Pode ter ombreiras ou não. Quando surgiu, era usado por homens. Só no fim do século 18 as mulheres incorporaram a peça. 

SPORTSWEAR : Sinônimo de roupas descontraídas e para o dia a dia, a palavra também representa o conjunto de várias categorias de roupas esportivas. 
STRASS : São pequenas pecinhas de vidro que, através de um processo de oxidação, conseguem passar o efeito de brilho de diamantes e pedras preciosas. O inventor do strass foi Georges Frédéric Strass, em 1746. Elas são muito usadas em bijuterias e enfeitam fantasias de Carnaval, bordados de roupas e jeans.

STRETCH : Característica elástica de alguns tecidos, que possuem fibras de elastano em sua composição. Deixa o jeans mais justo ao corpo e também aparece com frequência em lingeries e roupas de praia. 

STYLIST : Termo em inglês que define o profissional que cuida da imagem de um desfile, fotos de catálogo ou editorial de moda. Ele participa da escolha dos modelos da edição das roupas e dos acessórios que serão usados, além da maquiagem. 

SUSPENSÓRIO : Duas tiras frontais paralelas que passam pelos ombros, terminando em Y nas costas e presos por botões ou clipes. Acessório adotado pelos homens desde o século XVIII, mas que foi apropriado também pelas mulheres nos anos 60. 

TACHA : Peça pequena de metal usada para enfeitar roupas e acessórios. Pode ser pontiaguda ou chata. Nas décadas de 1960 e começo dos 1970, com o movimento hippie, houve na moda uma busca pelas culturas orientais, principalmente indiana e marroquina, e apareceram os primeiros desenhos formados de tachas em ouro velho. O visual punk e roqueiro, no final dos 1970, valorizou as tachas prateadas. As tachas douradas são usadas em modelos mais sóbrios e elegantes, as prateadas forjam o estilo revolução. No século 21, os metais ganham força na customização de roupas.

TACTEL : Tecido fabricado a partir de fibras sintéticas, bastante utilizado na confecção de roupas de ginástica e na moda esportiva.

TAFETÁ : Tecido brilhante e nobre feito de seda ou poliéster. De textura regular, é um dos mais antigos tecidos conhecido na história e muito utilizado na confecção de roupas mais finas e no revestimento de acessórios femininos.

TAILLEUR : Conjunto feminino de saia e casaco ou calça e casaco, muito usado pelas executivas. O traje começou a ser adotado em 1880, mas foi popularizado pela estilista Coco Chanel, na década de 1950. Ela simplificou o corte da roupa, que virou o uniforme da mulher contemporânea.

TALAGARÇA : Tecido de algodão grosso, que apresenta um aspecto furado, próprio para aplicar bordados. 

TARLATANA : Semelhante à musselina, no entanto é mais leve, transparente e encorpada. 

TARTÃ TARTÃ : é um tecido xadrez que tem a trama fechada é leve e possui vários desenhos. Foi criado pelos escoceses para diferenciar seus clãs. Virou popular por volta de 1800, pois a rainha Vitoria da Inglaterra ia muito à sua propriedade Balmoral, na Escócia, e levou para a corte a moda. De lá pra cá, o xadrez sempre entra na moda.

TECIDO PAETIZADO : Feito com paetês de tamanhos iguais ou variados, é usado para fazer vestidos, blusas e jaquetas de festa. Conforme a maneira como é bordado, pode formar estampas ou efeitos de brilho diferentes.

TIE -DYE : Estampa artesanal em que uma área do tecido é amarrada e mergulhada em tintas de cores diferentes, criando um tingimento irregular. 

TOM SOBRE TOM : Também chamada de ton sur ton (em francês), se refere à combinação de peças de uma produção com a mesma cor em tonalidades próximas, que não causam muito contraste no visual.

TOMARA-QUE-CAIA : Um tipo de decote que vai até a altura das axilas e se sustenta pela aderência do tecido, dispensando algo que o prenda aos ombros ou ao pescoço. 

TONS PASTEL : Claros e suaves, eles são baseados nas cores dos lápis de mesmo nome, usados para pintura em telas. Por serem misturados com água ou tinta branca, os tons têm aparência lavada. Roupas nessa tonalidade vão bem no calor por transmitirem frescor e leveza.

TRAMA : Fios transversais dispostos num tear que confeccionam os tecidos. 

TRANSPASSADO : Efeito de sobrepor ou cruzar uma parte do tecido sobre a outra. Esse recurso de costura é usado em camisas, blusas, vestidos e saias.

TRAPÉZIO : Vestido criado por Yves Saint Laurent em 1958. As linhas da gola e da barra formam um quadrilátero com dois lados paralelos, como a figura geométrica. Amplo e rodado, o modelo pode ser curto ou na altura dos joelhos.

TRENCH COAT : Em inglês, significa "casaco de trincheira". Tem modelagem ampla, fenda traseira, ombreiras e uma pala larga atrás. Nos punhos, tiras e fivelas. Os bolsos são fechados com tampas. 

TRESSÊ : Tipo de efeito ou textura composto pelo entrelaçamento de tiras de couro ou tecido. Bastante usado em bolsas e calçados.

TRICÔ : Tecido criado através do entrelaçamento de fios de lã ou sintéticos, que pode ser chamado de malha ou malha de tricô. É feito manualmente, com agulhas especiais ou em máquinas, e traz diferentes texturas e relevos, de acordo com o ponto e a linha usados.

TRICOLINE : Tecido macio e leve, derivado do algodão, e muito utilizado na confecção de camisas, túnicas, vestidos e até calças. Em algumas versões, pode ter um pouco de elastano em sua composição, o que torna as peças ainda mais confortáveis.

T-SHIRT : Camiseta em inglês. A T-shirt branca foi criada inicialmente para vestir americanos na Segunda Guerra Mundial. Como o tempo ganhou outras cores e modelos diferentes. O nome em inglês da peça veio de seu formato, pois, aberta, ela parece um T. Hoje, a T-shirt (camiseta, em português) é fundamental em qualquer guarda-roupa.

TULE : Originariamente feito de gaze ou seda, o tule é um tecido fino de malha hexagonal, utilizado em adornos de vestidos, chapelaria, roupas de bailarinas e vestidos de noiva.

TÚNICA : Veste longa e reta, com ou sem mangas, usada desde a Antigüidade. Com o passar do tempo, ganhou comprimentos variados e, nos anos 1970, se tornou unissex. Também pode ser chamada de bata.

TURQUESA : Pedra preciosa que empresta seu nome a um tom azul muito intenso, próximo ao verde-água. Sagrada na antiguidade, a pedra era usada pelos egípcios para confeccionar amuletos. Na moda, a cor aparece especialmente no verão, tanto em roupas como nos acessórios.

TUSSOR : Tecido leve feito com uma variação do fio de seda natural. A lagarta que produz esta seda come somente a folha do carvalho. O tussor é grosso e brilhoso. 

TWEED : Acredita-se que a palavra tweed seja uma leitura errônea de tweel, que em escocês significa sarja. O tweed possui uma textura áspera, por ser feito de lã. Muito usado em casacos e ternos.            

ULTRASUED : Tecido sintético de poliéster e poliuretano que não amarrota. Por ser acamurçado, é também muito usado na decoração.

UNDERGROUND : Ideologia que foge aos padrões da sociedade, esse estilo, que como diz o nome em inglês se refere ao que está abaixo, obscuro, não iluminado, inspirou alguns estilistas na década de 1980. Os tons escuros são uma característica do movimento e os tecidos são de jérsei, malha e denim com silks reluzentes e estampas. Cintos e bolsas coloridas complementam o visual.

VELCRO: Criado pelo suíço George de Mestral em 1948, o velcro é um tipo de material sintético coberto de pelos cerrados. Composto por um lado de feltro e outro em loop (aro ou anel), que se colam um no outro sobre pressão, o aviamento substitui fivelas, botões e zíperes como fecho de roupas ou acessórios. 

VELUDO : É um tecido antigo, criado na Índia. Depois apareceu na Europa, após ter sido importado durante muito tempo. Nos séculos XIV e XV foi fabricado exclusivamente na Itália, onde se tornou famoso nas seguintes cidades: Veneza, Florença, Gênova, Milão. O veludo é um tecido que apresenta no lado direito um aspecto peludo, macio e brilhante. 


VERNIZ : Material brilhante e impermeável, usado na fabricação de sapatos, bolsas e cintos.


VESTIDO BANDAGEM :Nos anos 60, ficou bastante conhecido e ganhou cores vibrantes. 
 Criado pelo estilista francês Hervé Léger em 1989, o modelo se caracteriza pela junção de várias faixas elásticas que marcam as formas do corpo. É feito com tecidos como viscose e poliamida, ambos com elastano na composição. 

VESTIDO LONGUETE : Vestido com comprimento um pouco abaixo dos joelhos. 


VESTIDO-CASACO : Adotado pelas mulheres depois de 1775, o modelo é longo e acinturado e com recortes verticais e saia evasê até os joelhos, numa versão do redingote, que era o casaco de montaria usado pelos homens europeus. Feito de lã, gabardine ou couros. As golas são grandes e os bolsos embutidos. 


VÉU : Peça de tecido leve e fina, que cobre o rosto da mulher. Foi usado desde a antiguidade e ainda hoje é um acessório muito visto nos vestidos de noiva.


VIÉS : Tipo de corte contra o fio do tecido, que cria um caimento suave. Vestidos em viés eram muito utilizados nas décadas de 1920 e 1930.


VINIL : Material sintético maleável e brilhante que lembra o plástico. Foi muito usado na década de 1960, principalmente pelo estilista francês André. 


VINTAGE : Termo inglês usado para designar a safra de um vinho. Na moda, é a apropriação de uma roupa ou acessório do passado no repertório atual.


VISCOELASTANO : Tecido opaco, macio e confortável, que se molda facilmente ao corpo e absorve o calor. Composto de viscose e fios de elastano, oferece fluidez e facilita drapeados e franzidos.


VISCOSE : Fibra química de celulose derivada da polpa da madeira que gera um tecido macio, absorvente, com caimento pesado e toque frio. É utilizada em vestidos, camisaria e alfaiataria. 


VISON : Na moda, a pele de vison é macia e uma das mais valorizadas. O animalzinho do qual se fazem casacos caríssimos é um mamífero do gênero mustela e se parece com uma doninha, É originário da América do Norte, onde é conhecido como mink.


VIVO : Debrum ou tira de cor contrastante com a peça debruada. É usado em decotes, barras e cavas.


VOIL : Tecido leve, transparente feito com algodão de fibra longa. 

                                                              
WET-LOOK: Expressão inglesa que define o visual tipo molhado do cabelo, feito com gel, muito em moda nos anos 1980. Com relação a tecidos, em 1984, esse termo se referia ao encerado brilhante do tecido de viscoela

XADREZ ESCOCÊS : Padrão composto por listras e barras de mesmas cores e tamanhos que, misturados, proporcionam o efeito xadrez com tonalidades diferentes. 

XALE : Peça longa de tecido, retangular ou quadrado, com a qual alguns povos orientais se enrolavam. De cashmere, de lã bem fina, o xale é usado desde o século 18, mas tornou-se moda europeia no século 19 e faz parte do guarda-roupa feminino até hoje.


XANTUNGUE : Seda tecida à mão originariamente produzida na província de Shantung, na China. O xantungue é fino e macio, tecido com fios irregulares, para produzir uma superfície desigual. O xantungue do século XX é geralmente feito de seda misturada a algodão ou raiom, criando um tecido mais pesado que o original, o qual hoje em dia é pouco encontrado.                                                                                                                                 
                      
YUPPIE : Nome que os americanos usam para designar jovens profissionais de sucesso que consomem roupas de grife e frequentam lugares fashion. O auge dos ternos com ombreiras, suspensórios e gravatas da mesma cor, características dessa moda, foi nos anos 1980. Já as mulheres vestiam casaco power – com as famosas ombreiras –, saia curta e estreita com grandes fendas e uma blusa finíssima. À noite, as yuppies eram glamourosas, cheias de brilho, saias balão, mangas volumosas e cores fortes. Christian Lacroix na época era o estilista mais desejado.  

ZIBELINA : Tecido com aspecto de lã e acetinado, que é obtido através de lustro, alisamento e frisagem. É muito usado nos vestidos de noiva e na alta-costura em geral. 


ZÍPER : Aviamento composto de dois cadarços dentados de plástico ou metal que se encaixam por intermédio de um cursor do mesmo material. Criado em 1891 por um americano, mas aperfeiçoado só em 1913, passou a ser colocado nas roupas em lugar de botões e fivelas para o fechamento de vestimentas. Depois, foi usado como enfeite nos anos 1930 em modelos de Elza Schiaparelli e Charles James. Esse estilista americano foi autor do Taxi ou Spiral Dress, vestido com corte em espiral rodeando todo o corpo que era fechado com zíper. Em 1958, a empresa Éclair foi uma das fábricas de zíperes mais conhecidas e anunciava que seus fechos eram testados 25 vezes antes de ser vendidos. Por isso, o zíper também ficou conhecido como feche éclair. Inúmeras versões vieram em seguida, e hoje, com a inovação tecnológica, o zíper tem sido fabricado nos mais variados materiais.