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terça-feira, 7 de maio de 2013

A beleza da lingerie



A lingerie  é uma parte muito importante do vestuário feminino e super difícil de fazer. 

O sutiã por exemplo,  precisa ter características específicas para cumprir sua função de sustentar os  seios confortavelmente e o tecido usado em sua confecção tem muito a ver com isso.

Muitas mulheres, por falta de informação, compram sutiãs e calcinhas atraídas pelo design ou porque viu uma famosa usando em comerciais  e fazendo  propaganda desses produtos. 

A lingerie pode ser confeccionada com qualquer tipo de tecido, mas só se consegue  um  bom  resultado, se o tecido usado conter no mínimo 5% de elastano em sua composição.

O tule elástico estampado, por exemplo, é uma demonstração da versatilidade de tecido usado na fabricação destas peças, porque supre as vantagens da estética e ao mesmo tempo da anatomia do corpo feminino.

Outra coisa importante na escolha do tecido é a leveza, a transparência, o toque na pele.

Sutiãs em tamanhos  grandes, precisam de maior sustentação e a melhor opção é ter o revestimento interno do bojo e da conformação externa de tecido sem elastano, para não sobrecarregar o peso nas alças.

Os bojos dos sutiãs, podem ser de tecido com elástico ou não, isso depende do tamanho do seio ou se for para ser usado no dia a dia é indispensável que se tenha um certo conforto.

Para quem tem seios médios ou pequenos, o sutiã pode ser todo de tecido com elastano.

As calcinhas devem ser fabricadas com tecidos que incluem elastano em sua composição, para evitar marcas na pele e para que fiquem confortável.

Uma boa sugestão de tecido que proporciona conforto são as malhas de algodão ou poliamida e a renda elástica que embeleza e se ajusta corretamente ao corpo, dando assim um belo e harmonioso look.

Uma boa combinação com ótimo resultado, são aquelas de tecido com elastano na parte de trás e um tecido mais elaborado na frente.

A maioria das peças de lingerie é confeccionada com uma combinação de microfibra elástica, na qual entra uma percentagem de elastano de até 25%, apesar deste texturizar tecidos como o poá, cotelê, piquê e cetim. 

Outros tecidos também são usados, cada um conforme sua usabilidade e funcionalidade, além da sua diferenciação no contexto do design do produto, tais como a cetinete (encorpada, brilhante e de microfibra), jersey (plissé e de microfibra), tule (puro, elástico de microfibra e elástico riscado), algodão puro e o cotton (elástico e light).

Também é importante saber que hoje em dia existem tecidos tecnológicos que são usados na confecção de peças íntimas e que são antialérgicos, ao contrário do que muitos médicos pensam, e se limitam a indicar o uso de peças de algodão. 

Poliamidas de qualidade trocam calor com o corpo (ou seja, não ensopam com a umidade do calor) e, por isso, não permitem a proliferação de bactérias. 

Por outro lado, a indústria têxtil brasileira em breve disponibilizará  tecidos que protegem a pele filtrando os raios UV do sol, tão nocivos, mesmo que a lingerie seja uma roupa em baixo de outra, lembrando que o Brasil é um país tropical.

Dois tecidos de vanguarda no segmento de moda íntima são os denominados Amni e o Fluity, cujo uso vem se expandindo na preferência da mulher brasileira. 

O Amni assegura elasticidade e liberdade de movimento e suas propriedades facilitam a transpiração, criando equilíbrio térmico com o meio ambiente, sem abafar e esquentar, e ainda inibe a proliferação de bactérias e o odor inconveniente devido à sua secagem rápida. 

Já o Fluity é uma malha de microfibra com elastano superfina, com muita fluidez (como seu nome diz), elasticidade e toque extremamente macio. Seu caimento não forma volume e, portanto, pode ser usado drapeado ou justo.

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