sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O Cardigan


Definição - Jaqueta confeccionadas em lã com mangas compridas e decote em V , com abotoamento frontal e bolsos estreitos laterais horizontais . O comprimento geralmente é até a altura do quadril , podendo ser confeccionado com o comprimento até o meio da coxa.

Este nome é proveniente de um nobre general chamado James Thomas brudenell ( 1798-1868 ) 7 º Conde de Cardigan , que liderou a ação dos seiscentos soldados na batalha de Balaclava , durante a guerra da Crimeria ( 1854 ) .

A história associada com a origem desse traje tornou-se famosa e legendária . Parece que o general não tolerava o clima frio e para se proteger do rigoroso inverno ele usaria uma roupa protetora em lã vermelha ( long johns - roupa padrão obrigatória as tropas britânica naqueles tempos ) por baixo de seu uniforme .

De acordo com as pesquisas , Cardigan costumava usar uma jaqueta de lã ornamentada com pele quando estava fora de serviço , como os outros oficiais do regimento . 

Com o passar do tempo , o famoso cardigan vermelho esquecido dos campos de batalha invadiram os campos de golf . Foi uma mulher , Coco Chanel que ressuscitou este traje estabelecendo , na ocasião , entre as mulheres , a volta desta peça com absoluto sucesso 
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Nos anos 20 e 30 o cardigan tornou-se um peça esportiva e de lazer , tinham como características linhas suaves e eram confeccionados com pequenas agulhas de tricô criando o twin-set , usado normalmente sobre uma camisa bordada . 

Nos anos 70 o cardigan apareceu como o símbolo da roupa casual , revolucionando e declarando guerra as jaquetas tradicionais , ganhando uma briguinha ou outra antes de finalmente estabelecer seu espaço como uma peça onde o desejo de estar bem vestido dentro de um traje quentinho e macio se traduzia em possuir um cardigan 
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Há uma pequena ilha fora da costa Welsh , chamada Cardigan , na qual é o centro de produção de peças confeccionadas em lã e linha . As pesquisas mais superficiais relatam que é desta ilha que o nome se originou .



Ultimamente o cardigan vem tomando conta do guarda-roupa feminino, sem sombra de dúvidas ele deixa o visual muito mais sofisticado e cheio de estilo. 

Além de ser uma excelente proteção para as manhãs e finais de tarde, ele também é muito bem vindo para a balada. 

Como é de costume as mulheres aqui no Brasil usarem roupas bem curtas e com os ombros de fora, os cardigans são excelentes para compensar o visual deixando mais coberto, mas sem perder o charme e a elegância com a opção de tirar quando quiser
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Combinações com o cardigan

O cardigan é uma peça versátil, indispensável no look feminino, já que com ele cria-se inúmeras combinações para os dias com temperaturas mais amenas, logo com a peça é possível compor desde produções despojadas às mais clássicas. 

Os cardigans normalmente são confeccionados em lã com mangas longas e botões frontais, mas podem ser encontrados de diversas versões e cores, comprimentos  e motivos estampados. 

Para compor o look vale tudo, saias, shorts, calças jeans, vestidos e leggings. Para ficar harmonioso coordene-o ao restante do look de modo a manter a silhueta em evidencia sem parecer maior. Invista também nos acessórios para enriquecer o look.

Acertando nas combinações

A dica para mulheres mais baixas e ou acima do peso é combinar a cor, os looks monocromáticos escuros e tons sóbrios, á calça, como com os sapatos, dessa forma vai criar a impressão de silhueta mais alongada. Os modelos com decotes em “V” são os mais indicados, use sempre desabotoado. 

O cardigan ideal deve ter sua barra na linha da cintura, além de ser confeccionado em tecido mais fino.

As mulheres que são magras e altas devem optar por usar o cardigan com um cinto para harmonizar a silhueta. 

Saias mais longas e acinturadas são perfeitas na confecção do visual, até as calças jeans fazem combinação perfeita. 

O uso de cinto sobre o cardigan agrega charme e feminilidade ao look deixando-o muito mais moderno e estiloso.

Fontes: dicasdemulheres.com.br/dijon.com.br


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A Gola Alta

A semana de moda de Nova York, que acontece entre 11 e 19 de fevereiro, já começa a desenhar as tendências queridinhas do inverno 2015. 
Uma delas é a gola alta, aposta de vários estilistas e que promete dar as caras nas passarelas de Milão, Londres e Paris, que estão por vir. 
E se um dia essa gola foi considerada careta, desta vez mostrou que pode ser estilosa e até sexy. 
Em versões colada no pescoço ou máxi, bem frouxa, elas aquecem o inverno dos fashionistas com muito charme. 
Aqui, 5 escolhas de Glamurama.





Fonte:http://glamurama.uol.com.br/

sábado, 19 de julho de 2014

Sutiã Apertado Demais Pode Causar Danos à Saúde


Mais do que um item de moda, o sutiã é uma peça que deve garantir conforto e segurança às mulheres. No entanto, grande parte delas usa o acessório do tamanho errado – algumas vezes como um truque estético, para salientar e tornar os seios mais firmes, e outras por simples falta de informação. 
O uso inadequado do item, no entanto, causa danos à saúde e ao bem-estar da mulher.
Usar sutiã apertado pode provocar problemas de postura, uma vez que o acessório comprime a coluna e faz com que a pessoa, inconscientemente, curve-se para frente, numa tentativa de aliviar a dor. 
Além disso, ele limita a mobilidade da mulher, causando dificuldade até para respirar. “No começo pode parecer só um desconforto, mas, a longo prazo, a mulher passa a sentir dores constantes”, explica a quiropraxista Elisa Dallegrave. 
“Um dos fatores mais perigosos é a limitação do movimento, que acaba mudando a biomecânica da coluna, ou seja, provoca uma mudança na maneira como a pessoa mantém a postura. Isso também pode acarretar outros problemas, como a dor de cabeça”, completa. Efeitos colaterais da má postura também incluem dores no estômago e fadiga.
Elisa orienta que para o sutiã estar correto ele tem de estar solto, possibilitando que a pessoa faça todos os movimentos sem limitação.
“A mulher deve conseguir respirar naturalmente, expandir bem o pulmão. O sutiã não deve comprimir a região dorsal, e as alças não podem pressionar os ombros para baixo”, indica.
Quando usa um sutiã de tamanho adequado, a mulher sente que o seio é puxado para trás, levando o peso às costas, e não para frente. Isso minimiza o efeito natural da gravidade. O peso dos seios tem de ser equilibrado entre as alças (20%) e a faixa das costas (80%).
Ao vestir o item, ele deve encaixar corretamente no corpo e não pode sair do lugar conforme os movimentos. Quando o tamanho está inadequado, a peça normalmente sobe quando se ergue os braços.
Se o bojo do sutiã está enrugado, os seios balançam ao andar ou você percebe que tem tendência a trazer os ombros para frente, você está usando o número errado de sutiã.
Segundo a especialista, o uso constante do acessório não é nocivo, desde que ele seja do tamanho adequado. No entanto, ela orienta que não se deve ir para a cama com a peça, e ainda desmente a crença de que dormir de sutiã garante maior firmeza aos seios. “Quando estamos deitados, a força da gravidade é mínima, então não vai fazer diferença”, esclarece.

fonte: http://depositosaopaulo.dihitt.com

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Santa Catarina de Alexandria, padroeira das costureiras e estilistas


Você já ouviu falar da santa padroeira dos estilistas? É a Santa Catarina de Alexandria e seu dia é 25 de Novembro. 


Nascida no Egito no fim do século III e de família nobre – seus pais eram o rei Costus e a rainha Sabinela -, Catarina sempre teve acesso às roupas e tecidos mais bonitos e sofisticados na época. 

Suas marcas registradas eram a beleza, elegância e inteligência. Desde muito jovem, se interessou pelos estudos das diversas ciências humanas através da escola de Alexandria, onde aprendeu as sete artes livres: eloqüência, poesia, música, arquitetura, escultura, plástica e coreografia. 


Aos dezoito anos, se tornava mestra das ciências. 
Catarina, além da beleza, tinha um forte poder de comunicação, o que ajudou a converter muitas pessoas às suas verdade religiosas, assim gerando imensa fúria do Imperador Maximino, que ordenou a dezenas de filósofos ir sabatinar Catarina de uma só vez. A jovem, como de costume, converteu todos aqueles filósofos à sua fé.

Inconformado, o Imperador decidiu fazer uma proposta considerada para muitas como irrecusável: um pedido de casamento e a promessa de torná-la Imperatriz. Catarina recusou, afirmando que já era casada com a sua fé 

Vestes protetoras

O Imperador Maximino ordenou então a morte de Catarina em praça pública. É aí que acontece o primeiro milagre e a relação mais estreita e simbólica com a moda: no instante em que as rodas de madeira com facas e dentes na ponta estavam prestes a sacrificá-la, as vestes de Catarina a protegem, fazendo com que apenas rasgue o tecido e, em seguida, despedaçando as rodas. 

Catarina não morre naquele momento e recebe apoio de sua principal amiga, a Imperatriz Costancia. Maximino, numa mistura de ódio e incredulidade, decreta mais uma vez seu sacrifício. Desta vez, “a morte gloriosa de Catarina de Alexandria aconteceu em praça pública, tendo sido decapitada no ano de 307”. 

A maior parte das relíquias dela se encontram no Mosteiro de Sinai, segundo manuscritos católicos.

A moda e os fiéis de Catarina

Santa Catarina de Alexandria é retratada principalmente em obras de arte com vestes sempre nobres. Segundo estudos da igreja católica, ela é a Santa mais bela de toda a história e ícone da beleza exterior e interior. 
Sempre identificada pelas cores verde (simbolizando os mestres e médicos), branco (pureza) e roxo (filósofos e mártires). 

Todo dia 25 de Novembro, data de sua morte, as escolas de moda na Europa, onde ela é mais popular, param suas atividades para celebrar o dia da martirização. Já houve casos de desfiles com camisetas customizadas com a imagem da santa. Vale lembrar também das estampas com o rosto da Santa Catarina sobre os vestidos do desfile realizado pela griffe italiana Dolce & Gabbana, em 1998. 


Apesar de aqui no Brasil o 25 de Novembro ser pouco celebrado entre os fashionistas, a escola de moda Cândido Mendes, no Rio de Janeiro,  comemora a data com um desfile de looks criados pelos próprios alunos, com inspiração na Santa. 

Os três melhores serão eleitos para receber bolsas de estudos integrais. 
Além do desfile, também há missas na paróquia da própria Santa, que fica localizada no centro do Rio. 



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Nem Tudo Que É Moda é Bonito ou Combina Com Você!


Assim como nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que é moda é bonito ou combina com você. 

É preciso pensar antes da compra se estamos adquirindo aquilo por uma necessidade real ou por um desejo despertado pela mídia.

Em primeiro lugar, a moda como o grande público consome, não é arte. É comércio.
E o intuito de qualquer comerciante é um só: vender. 

Para que isso aconteça todos os artifícios são usados: desfiles com modelos maravilhosas, propagandas e editoriais em revistas, merchandising na atriz da novela e a lista segue até que a informação fique na sua cabeça e você se convença de que não pode mais viver sem aquilo.

As empresas estão erradas? De forma alguma! O comércio move o mundo, gera empregos e faz, principalmente, com que a nossa vida seja menos monótona já que ansiamos por essas novidades. 

Existe aqui dois problemas: um quando algo de gosto muito duvidoso cai no senso comum e outro que as pessoas sintam a obrigação de se uniformizarem com algo que nem sempre faz sentido para elas (sendo de gosto duvidoso ou não).

Um exemplo que ilustra bem isso é o das clogs. Até menos de um ano atrás, elas eram abominadas, sinônimos de cafonismo. 

Aí veio o Karl Lagerfeld e trouxe o ícone para a passarela da Chanel. Porque ele é o "kaizer da moda", de repente, até em grandes lojas de departamento em que, teoricamente, essas propostas só chegavam quando o público formador de opinião já tinha usado até a exaustão, já podemos encontrá-las.

É maravilhoso que tenha chegado tão rápido ao grande público quanto chegou ao consumidor mais privilegiado. 

É a democratização da moda! A questão é: Isso quer dizer que você precisa usá-la? Que combina com você? Não! Não necessariamente. 

Se você não se sentir confortável usando este (ou qualquer outro) modelo, se não combinar com a sua personalidade, com o resto das suas roupas e com o seu estilo de vida, não compre.

Claro, se você quer experimentar algo novo e, principalmente, acha que pode dar certo vá em frente. A moda está aí para isso. Mas esqueça a revista, a novela, a passarela, a vizinha e a melhor amiga. Afinal, quem vai usar é você.

Por Érica Minchin em: vilamulher.terra